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Emille mora na Irlanda e Zack nos EUA: ‘o amor não entende fronteiras’

"Namorar uma pessoa que mora em outro continente nunca passou pela minha cabeça", Emille disse. Mas aconteceu! <3

Por Amanda Oliveira Atualizado em 17 jun 2018, 19h58 - Publicado em 17 jun 2018, 19h58

Às vezes, você cresce assistindo filmes e lendo livros com histórias de amor tão bonitas que te deixam pensando se algo assim poderia acontecer com você algum dia. Até que, quando você menos espera, acontece. É exatamente este tipo de história de amor que a Emille Rosa, de 21 anos, encontrou.

Arquivo Pessoal/Reprodução

Apesar de ser brasileira, ela mora em Dublin, na Irlanda, há algum tempo. Foi lá, através do aplicativo Tinder, que ela conheceu Zack Mathews. Ele estava de férias visitando a Irlanda e já voltaria para os Estados Unidos em alguns dias, por isso ela deu dicas de lugares que ele ainda poderia conhecer. Não era para ser romance. Eles nem ao menos planejaram se encontrar pessoalmente.

Na época, Emille alugava um quarto em um hostel com outras 3 meninas e, no mesmo dia, decidiu sair um pouco de casa para respirar um ar. Ela acabou entrando em um bar esportivo que havia recomendado para Zack. Por coincidência ou destino, ele estava lá.

Emille brinca que a primeira vez que eles se viram não foi nada perto do que um encontro deveria ser. Ela nem ao menos tinha se arrumado para sair, além de estar com pouca paciência para demonstrar simpatia. “E acho que foi aí que a gente se deu bem. Eu tava o tempo inteiro fazendo piada sem graça com ele pra ver se eu me divertia um pouco e ele entrava nas minhas piadas no mesmo nível“, ela conta. Eles conversaram por cerca de 3 ou 4 horas naquele dia.

No dia seguinte, Zack foi para outra cidade na Irlanda e depois para a Croácia. Mas, embora só tenham se visto naquela única vez, os dois passaram a conversar todos os dias através do FaceTime e do Skype. “Mesmo depois de ele ter voltado para os Estados Unidos, a gente sempre continuou fazendo parte um da vida do outro”, Emille lembra. A amizade cresceu tanto que ela até conversava com a família dele. Os dois conversavam sobre tudo, sem filtros. Viraram melhores amigos. “Sabe aquela pessoa que você pode contar qualquer coisa sem medo porque não vai te julgar e ainda te faz rir? Isso que ele era (e ainda é) pra mim e eu sou pra ele”, diz.

“Eu sempre soube da paixão que ele sentia por mim desde quando a gente se deu tchau depois daquelas 3 ou 4 horas no bar”, Emille conta. Mas, apesar de se dar muito bem com ele, ela não levava o sentimento muito a sério porque nunca quis morar nos Estados Unidos. Por isso, toda vez que ele falava sobre o que sentia, ela mudava de assunto. “Namorar uma pessoa que mora em outro continente nunca passou pela minha cabeça“, confessa.

Arquivo Pessoal/Reprodução

Durante algum tempo, Emille chegou a namorar um jogador de futebol de uma seleção irlandesa. E Zack, como o bom amigo que era, acompanhou todo o namoro. “Ele era bem respeitoso e só falava sobre o que ele sentia quando escapava, sabe? Fazendo aquelas piadinhas do tipo ‘se colar, colou’ e se não colar, é só piada”, ela brinca.

Depois que o namoro acabou, Emille decidiu viajar para os Estados Unidos e parar em Boston para visitá-lo. Foi aí, em setembro de 2017, que tudo mudou. “A gente percebeu o quanto a nossa conexão é real. Desde o primeiro segundo, eu senti como se já fizesse parte da vida dele. E, na verdade, eu já fazia mesmo. Virtualmente!“, diz. A viagem foi tão perfeita que Emille decidiu, de última hora, ficar mais tempo em Boston e só ir para Nova York nos últimos 5 dias. “Assim que eu cheguei, na mesma noite antes de eu ir dormir, ele me perguntou quantas vezes por mês ele teria que ir pra Europa me visitar pra eu aceitar ser a namorada dele“, conta.

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Arquivo Pessoal/Reprodução

Os dois decidiram que não tinha mais como ignorar aquele sentimento e começaram a namorar. “É uma situação engraçada essa de você preferir passar quinze dias a cada dois meses com alguém que você ama de verdade do que passar sete dias da semana com qualquer outro alguém que não seja ele“, Emille diz. A cada dois meses, um viaja até o país do outro e eles também acabam sempre viajando para um terceiro país, para conhecer um lugar novo juntos.

Pode ser difícil, mas Emille e Zack lidam muito bem com a situação. “Toda vez que a gente se encontra, nós nos desligamos totalmente das nossas responsabilidades só para contemplar a presença um do outro“, afirma. Em relação ao futuro, o plano ideal seria que a Emille terminasse a faculdade na Irlanda e se mudasse para os Estados Unidos, mas ela não descarta a possibilidade de concluir os estudos por lá mesmo.

Arquivo Pessoal/Reprodução

A última vez que os dois se viram foi há dois meses atrás, quando eles foram para a Alemanha juntos. Foi o maior período de tempo que eles ficaram sem se ver desde o início do namoro, mas Emille já está de viagem marcada para os Estados Unidos no dia 27 de junho. “O amor não entende de distância e fronteiras. E a gente é a prova disso“, ela conclui. Ah, o amor… Supera mesmo qualquer obstáculo, não é?

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