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Em apenas 30 minutinhos do seu dia, é possível salvar uma vida!

No Dia Mundial do Doador de Sangue, vale lembrar como sua ajuda é muito importante!

Por Marcela Bonafé 25 nov 2016, 14h54

“Fazer o bem sem olhar a quem”. Essa famosa frase traduz o sentimento que faz Paola Bonoldi, de 22 anos, continuar doando sangue todos os anos. “Uma das primeiras coisas que eu fiz quando completei meus 18 anos foi doar. Para quem não sabe, menores de idade só podem doar com a autorização dos pais, que precisam preencher um documento“, ela conta. Ou seja, não ter atingido a maioridade não é um impeditivo para isso!

A iniciativa, para ela, veio de um grupo de jovens do qual fazia parte: “Pelo menos duas vezes ao ano eles faziam mutirão de doação. Combinavam um hospital, dia e horário e íamos todos juntos”. Mas geralmente, na correria do dia a dia, não é todo mundo que pensa nisso. A Paola destaca que tem muita gente que só percebe o quão necessário é quando algum parente ou conhecido precisa de doação. E é bem verdade, né?!

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Os bancos de sangue estão sempre necessitando de doações e muitas pessoas dependem disso. E com só meia hora no seu dia, você pode fazer sua parte ajudar alguém. “O processo é muito simples e rápido. Ao contrário que muitos acham, não é necessário ficar em jejum como em exames de sangue. Pelo contrário, é importante comer antes e depois“, ela explica. Você até ganha um lanchinho no hospital quando o procedimento acaba!

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No dia da doação, também é preciso estar descansada e com a saúde em ordem. Além disso, “tem que pesar no mínimo 50kg e levar os documentos de identificação necessários. Há algumas restrições que podem acabar barrando a doação [você pode encontrar todas elas aqui], então antes é feita uma consulta rápida com um médico do hospital para saber se você pode ou não doar naquele dia”, a Paola completa.

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E se você é do time que tem medo de agulhas, realmente não tem como escapar delas para doar sangue, mas a Paola garante que é tranquilo e vale a pena – é só uma picadinha! “Pena que mulher só pode doar de três em três meses, senão pelo menos uma vez ao mês eu estaria ajudando”, admite. E ela responde o porquê dela gostar tanto: “A sensação é muito boa, indescritível. Saber que você pode estar salvando uma vida, ajudando alguém que precisa, e que na maioria das vezes você nem conhece, é muito gratificante“.

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O legal é que hoje ela pode fazer isso dentro da própria faculdade. Lá tem uma entidade chamada ESPM Social, que organiza campanhas duas vezes ao ano dentro do campus. “É exclusivamente para alunos e funcionários. Eles fazem parceria com um hospital que traz toda estrutura pra dentro da faculdade. Normalmente há listas de espera, porque os turnos lotam e há um número máximo de pessoas para atender até o final do dia”, conta.

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Assim como acontece com a Paola, pode ter certeza que tem vários lugares não muito longes de você que estão esperando sua ajuda, independentemente do seu tipo sanguíneo! É só pesquisar os hospitais e hemocentros da sua cidade onde você possa fazer a doação e de fato ir fazê-la. “Se você pode doar, doe. Não tenha medo e, se tiver, vai com medo mesmo! Chama uma amiga e vá doar. É a chance de salvar uma vida”, ela aconselha.

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“Vocês vão descobrir como é maravilhoso poder ajudar o próximo”, a Paola finaliza. E é exatamente disso que se trata. Às vezes nos perguntamos o que podemos fazer para ajudar as pessoas e aqui está uma forma muito simples e bonita de fazer isso. Que tal aproveitar o incentivo do Dia Nacional do Doador de Sangue?!

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