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Dia das mães: “É com ela o relacionamento mais importante da minha vida”

Sabe aquela amiga que é a sua confidente de todas as horas? Então, para a Tita, essa amiga é a própria mãe!

Por Malu Pinheiro Atualizado em 17 ago 2016, 19h25 - Publicado em 8 Maio 2016, 15h40
A Catarina Couto, mais conhecida como Tita, tem 16 anos, é de São Paulo e possui uma relação muito legal com a sua mãe. “Não sinto que ela é minha melhor amiga – igual aqueles clichês – mas sinto que ela é minha maior confidente. Minha maior sorte na vida”, contou ela.
 
Mas nem sempre foi assim, sabia? Essa aproximação começou a acontecer em um momento marcante para todas as garotas: a primeira menstruação. “Foi um dia engraçado, lembro até hoje! Eu tinha 11 anos, estávamos indo viajar e paramos em um posto para fazer xixi. Uma amiga minha percebeu que algo estava estranho e falou mega assustada ‘o que é isso?!?!?!’, ai eu (mais assustada ainda) perguntei ‘é melhor chamar a minha mãe?’. Minha mãe chegou, deu risada e me explicou o que estava acontecendo. A partir daí, eu senti que podia confiar nela, que ela nunca iria me julgar e sempre cuidaria de mim”, disse a Tita.

 
“É nessa fase que a gente começa a se questionar e a questionar os outros. Ela sempre foi a responsável por acentuar meus pontos de interrogação, por isso acabou me conquistando. Por sempre cuidar de mim, me apoiar… E essa sensação de pertencimento só cresceu – e só cresce na verdade. Ela é a primeira a saber de tudo sempre”. A Tita disse pra gente que sua ligação com a mãe é o relacionamento mais importante da sua vida e que tem confiança, verdade, troca, aprendizado mútuo e carinho (muito carinho). <3
 

A Tita também disse que, às vezes, um convívio tão intenso pode desgastar a gente – como qualquer um outro, né? “É claro que tem coisas que a gente não gosta de contar pra mãe, mas fico feliz por isso ser muito raro entre a gente. E, mais feliz ainda, por ela entender que tem coisas que não devem ser ditas”. As conversas entre a Tita e sua mãe vão desde política até sexo: “Não existe tabu entre a gente. Falo sobre minhas experiências, meus medos e receios. Ela é a única pessoa que eu sinto, de verdade, que jamais me julgaria e que continuaria me amando do mesmo jeito, ou, quem sabe, até mais”. 
 

“Pode parecer engraçado, mas, pra mim, mãe é um bicho esquisito. Sabe como a gente se sente só pela forma que arrumamos o cabelo e pelo jeito que o nosso olhar se prendeu. Elas sabem, não adianta esconder. Você pode prender o cabelo, colocar um óculos escuros… Mamãe ainda sabe que você não tá nada bem. Como que pode? Acho que isso é a mágica delas. E é também o que mais irrita a gente, né! Tenho a sorte grande do meu bicho esquisito ficar mais esquisito a cada dia – me conhecendo mais, me entendendo mais, me amando mais. Quer uma dica? Deixa seu bicho esquisito ficar assim também. É irritante, mas faz tão bem”.

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