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Deputada diz que é criticada na política por ser “mulher e jovem”

Em programa de TV, Tabata Amaral, de 25 anos, ainda disse que ser contra a descriminalização do aborto não a faz menos feminista.

Por Isabella Otto Atualizado em 16 out 2019, 14h08 - Publicado em 16 out 2019, 11h00

Na última segunda-feira, 14, Tabata Amaral, de 25 anos, cientista política e deputada federal por São Paulo, participou do programa Roda Vida, da TV Cultura. Temas pertinentes à vida das mulheres foram abordados, como a questão polêmica do aborto e a misoginia. Quando questionada, por exemplo, sobre ter entrado ainda muito nova na política e estar sendo tão criticada, principalmente pelos homens que têm mais tempo de carreira, ela disse sem cerimônia: “a forma que sou criticada é por eu ser mulher e jovem”

Reprodução/Reprodução

Nos últimos tempos, Tabata também andou sendo criticada por seus próprios eleitores, quando votou a favor da Reforma da Previdência. Ela, contudo, foi categórica ao dizer que nunca fez algo que falou que não faria e que a maioria dos ataques acontece online: “pessoalmente, ninguém nunca me abordou na rua para me criticar. Já nas redes é todo dia. O pessoal está muito doido”.

No programa, a deputada, que é católica, também foi questionada sobre o aborto, considerada uma questão de saúde pública no Brasil e no mundo. Tabata se manteve firme e continuou afirmando que não é a favor da descriminalização e que ainda tem muitos questionamentos internas sobre o assunto. “Tem a vida de uma mulher, mas tem também a vida de um feto. Isso é um dilema ético pra mim, e não me faz menos feminista”, disse.

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A jovem deputada, que é ativista pela educação, ainda mostrou-se pessimista com relação ao futuro das escolas e universidades no Brasil: “tenho medo”.

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