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Caso Maria Eduarda: criminoso diz que estuprou vítima depois de morta

Homem de 26 anos confessou ter matado jovem de 15 asfixiada e violentado sexualmente seu corpo; ele está preso

Por Isabella Otto Atualizado em 9 jun 2020, 21h30 - Publicado em 9 jun 2020, 11h31

Contrariando as suspeitas iniciais da Polícia Civil de que o responsável pela morte de Maria Eduarda da Silva, de 15 anos, em Formiga, Minas Gerais, seria um conhecido da vítima, na tarde da última segunda-feira (8/6), as autoridades divulgaram que um rapaz de 26 anos confessou ter cometido o crime e agido sozinho.

Matagal onde o corpo de Maria Eduarda foi encontrado Arquivo Pessoal/Polícia Civil/Reprodução

O assassino, que não teve a identidade revelada, foi preso pela Polícia Militar em uma padaria da cidade mineira em que o crime ocorreu. “O autor confessou que seguiu a vítima até próximo ao Tiro de Guerra [unidade do Exército]. Ela não o conhecia e o próprio autor disse que decidiu segui-la. Ele afirmou que deu uma gravata na vítima até desacordá-la. Depois amarrou a blusa [da própria vítima] e a matou estrangulada“, informou o delegado Luís Paulo Oliveira em entrevista ao G1.

Depois de ter matado a adolescente, que estava indo para a casa de uma amiga, o homem abusou sexualmente do corpo da garota. Ele disse ainda que a ideia inicial era roubar o celular da vítima. “A partir da coleta das filmagens, concluímos que ele a seguiu por todo o tempo. Elas mostram a vítima andando até a praça do Tiro de Guerra. Pouco depois, ele aparecia, sempre seguindo os passos dela, até chegar na praça. Lá não temos as capturas de imagem. Temos o registro dele, depois, jogando o chip fora”, declarou o delegado regional Tiago Veiga em coletiva de imprensa realizada em Formiga na manhã da última segunda.

O autor do crime já tinha passagem pela polícia por pequenos furtos e será julgado pela morte da menor e por violentá-la sexualmente depois de morta.

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