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Blog da Galera: Alguma coisa realmente muda depois de fazer 18 anos?

Isabella Vieira, da Galera CH, aproveitou que o aniversário dela de 18 anos está chegando para refletir sobre algumas mudanças.

Por Da Redação 11 jun 2018, 18h19

E aí, galera!? Aqui é a Isabella Vieira e eu vim compartilhar que faltam cerca de três semanas para o meu aniversário de 18 anos – que é no dia 3 de julho. Acho que esperei mais por essa data do que pelos meus 15 anos! Não vim falar sobre a comemoração em si, mas sobre o contexto que faz ela ser especial.

GIPHY/Reprodução

No Brasil, é muito comum que a gente termine o Ensino Médio com 17 anos e foi o que aconteceu comigo. Na escola, eu achava um ~porre~ seguir várias regras e ter uma postura diferente por ser um ambiente rígido e religioso, que ia contra minhas ideologias. Eu tinha que lidar cotidianamente com atitudes repressivas e jurava, de pé junto, que não sentiria saudade daquele lugar. Até o dia em que eu saí.

Sair do Ensino Médio é um dos primeiros passos da maioridade. Você sai da sua zona de conforto, mesmo que às vezes seja desconfortável, para tomar suas próprias decisões e andar com os próprios pés. Parece lindo falando, mas ninguém te diz que é você que vai arcar com as consequências dessas escolhas e nem sempre a gente sabe que escolha fazer ou que uma escolha deve realmente ser feita. Fora da escola, nossos anos não são divididos em séries ou turmas. É o primeiro passo para fora do ninho e você está solto em um mundo infinito de possibilidades.

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Nosso cotidiano fora da escola muda muito, independentemente de cursar ou não uma faculdade logo em seguida. Seja no cursinho, em um intercâmbio ou em casa, a gente acaba crescendo e vendo que a idealização do mundo, do futuro e dos nossos pais não cabem mais na realidade. A vida pode não ser tão colorida, mas talvez seja um livro de colorir.

Se aproximar mais da realidade dos outros e quebrar o super-heroísmo da nossa imagem de pai e mãe se torna muito importante para podermos criar nossa identidade. Reconhecer os próprios erros e dos outros é uma maneira de tentar não cometê-los novamente. Todo esse processo pode ser muito doloroso e começar a efetivamente cortar o cordão umbilical não é fácil, mas é necessário.

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iStock/Reprodução

Todo o decorrer desse tempo me fez pensar que o ser humano é muito grande para tentar se adequar a um esteriótipo. Ser moralista não é saudável, porque enquanto apontamos o dedo para o outro, outros três estão apontados para nós. Pequenas hipocrisias são necessárias. Não existe alguém não hipócrita e tá tudo bem, o ser humano é feito de paradoxos. O importante é ser feliz! A gente não precisa abraçar uma causa inteira. Nossa individualidade é feita de recortes e isso nos torna únicos. O bonito não é todo mundo ter a mesma opinião e o mesmo pensamento sobre a vida, mas sim ter o pensamento crítico e a tolerância para respeitar e entender a opinião dos amiguinhos.

Beijos,
@vieiraisabellaa

 

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