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Aos 18 anos, jovem com síndrome rara descobre que não tem vagina

Apenas uma em cada cinco mil mulheres nasce com a anomalia.

Por Da Redação Atualizado em 22 mar 2018, 15h57 - Publicado em 18 ago 2017, 11h51

A americana Kaylee Moats estranhou quando, aos 18 anos, ainda não tinha menstruado. A irmã da jovem teve sua menarca, primeira menstruação, aos 12 anos. Então, ela achou que era hora de procurar um ginecologista. Foi assim que a adolescente descobriu que não menstruava pois não tinha vagina.

Reprodução/Reprodução

De acordo com o Dr. Deryl Lamb, médico da família, Kaylee nasceu com uma anomalia rara chamada Síndrome de Rokitansky, que pode causar má-formação no órgão sexual feminino como um todo e/ou a inexistência de alguns órgãos, como da vagina. Observando a imagem abaixo, é possível entender melhor a situação da jovem. Ela nasceu sem útero, colo do útero, endométrio e, consequentemente, com a vagina e seu canal comprometidos.

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A notícia afetou toda família, como os pais de Kaylee, Laura e Brent, que ficaram se questionando o porquê de justamente a filha ser assim. “Ninguém ainda sabe ao certo porque algumas pessoas nascem desse jeito“, afirma o Dr. Deryl Lamb, que diagnosticou a paciente através de um exame de ultrassom.

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Uma das partes mais delicadas para a adolescente, contudo, foi contar sobre sua condição para o namorado. Por não ter canal vaginal, ela não conseguiria ter relações sexuais com penetração na vagina. “Quando ela me contou, eu já tinha me apaixonado pela pessoa. Então, isso não me faria amá-la menos”, garante Robert Limmer.

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Agora, a americana está arrecadando dinheiro através de um financiamento coletivo para poder realizar uma cirurgia para tratar o problema. Ela custa cerca de US$ 15 mil (algo em torno de R$ 50 mil) e não recebe a cobertura do plano de saúde, que alega que a cirurgia não é para tratar nenhum problema de vida ou morte. “Meu próximo passo é fazer essa cirurgia de reconstrução vaginal. Assim, eu posso estar apta a fazer relações sexuais com meu namorado”, afirma a garota, que já chegou a se sentir menos mulher por ser vítima da Síndrome de Rokitansky.

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