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7 vezes que a Mulher-Maravilha foi mais que uma personagem de HQ

Quando a luta feminista começa nos quadrinhos e impacta diretamente no dia a dia de milhões de mulheres ao redor do mundo!

Por Isabella Otto Atualizado em 8 jun 2017, 14h48 - Publicado em 7 jun 2017, 17h57

A primeira aparição da Mulher-Maravilha em histórias em quadrinho foi em dezembro de 1941, na edição número 8 da All Star Comics, nos Estados Unidos. A personagem surgiu timidamente, mas aos poucos foi ganhando cada vez mais espaço. Atualmente nos cinemas, o longa-metragem do clássico, estrelado pela atriz Gal Gadot, bateu recordes de bilheteria no final de semana de estreia e superou filmes como Piratas do Caribe.

7 vezes que a Mulher-Maravilha foi mais que uma personagem de HQ
WONDER POWEEEER! o/ Reprodução/Reprodução

Para os desinformados, apenas mais uma personagem de HQs. Para os fãs e aqueles que estão a fim de entender a importância dessa mulher na história dos comics, um verdadeira heroína!

1. Um filme de mulheres para o mundo
Mulher-Maravilha (2017) foi dirigido pela americana Patty Jenkins, que se tornou graças ao longa a diretora com melhor estreia nos Estados Unidos, arrecadando US$ 100,5 milhões no primeiro final de semana de exibição. O seriado, estrelado por Lynda Carter, também fez bastante sucesso, mas teve uma equipe formada genuinamente por homens. Mas, nos anos 70, isso era infelizmente o esperado, né? Apesar de a protagonista ter sido sempre interpretada por mulheres dentro dos padrões de beleza (Lynda foi eleita Miss Mundo 1972, por exemplo), o que mais chama atenção na super-heroína é a sua inteligência, personalidade forte, seu espírito livre e sua habilidade de propagar a paz sempre através da verdade.

2. Exemplo de força e superação
Sophia Sandoval é uma garota que hoje está com 5 anos de idade e que já muito novinha, em 2015, lutou contra um câncer. Em sua última sessão de quimioterapia, ela escolheu se inspirar em ninguém menos que a Mulher-Maravilha para comemorar a sua grande – e difícil – vitória. Na época, Lynda Carter, que deu vida à personagem nos anos 70, compartilhou a foto da menininha. Você venceu, Sophia, assim como a Diana Prince!

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3. O nascimento de uma estrela
Poucos sabem, mas o alter-ego de Diana Prince foi inspirado na estudante Olive “Dotsie” Byrne, que vivia um relacionamento aberto com o escritor e psicólogo Charles Moulton e sua esposa. Para a época, meados dos anos 30, a atitude da jovem foi ainda mais transgressora do que seria hoje. Dotsie também era filha de Margaret Sanger, conhecida por abrir a primeira clínica americana de controle de natalidade nos Estados Unidos, o que só acrescentou ao seu currículo de ativista.

4. Amor que ultrapassa as barreiras da idade
Aos 103 anos, a senhorinha Mary Cotter resolveu comemorar seu aniversário não só vestida de Mulher-Maravilha, mas agindo como uma verdadeira heroína: fazendo trabalho voluntário na Montclair Senior Center, uma casa de apoio a idosos, e levando muita alegria e energia para a galera. “Ela é meu exemplo”, disse na época uma das moradoras do centro em entrevista ao jornal ABC7. Igualzinha a Wonder Woman, é para tantas mulheres mundo afora!

5. Representante da mulherada
No dia 21 de outubro de 2016, a Mulher-Maravilha foi nomeada embaixadora da ONU durante cerimônia que comemorou também os 75 anos da personagem. O intuito da iniciativa foi trazer visibilidade para temas como igualdade de gênero e empoderamento feminino, metas globais da Organização das Nações Unidas para os próximos anos. Ter um ícone em quem se inspirar é o ponto de partida para muitas garotinhas transformarem o mundo e descobrirem que, sim, também podem ir além!

6. Sem medo de ser quem é
Greg Rucka, roteirista que está à frente das histórias em quadrinho da Mulher-Maravilha, deu uma declaração no final de 2016 que causou certa polêmica: o americano afirmou que a super-heroína é gay. A ilha de Themyscira, onde a personagem nasceu e foi criada, é teoricamente um paraíso das amazonas. Ou seja, não teria muito sentido dizer que a protagonista nunca havia se relacionado com mulheres antes. “Ela precisa ter feito isso. Se não, ela deixa o paraíso apenas pela possibilidade de um relacionamento romântico com Steve Trevor. E isso diminui sua personagem”, afirmou Greg na época. Apesar de não ter agradado a todos, a teoria abraça minorias (bissexuais e lésbicas) que nem sempre se sentem representadas nos cinemas – principalmente em filmes de super-heróis, que podem ser bastante machistas.

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7. Símbolo girl power para a nova geração
Com o filme agora em cartaz, muitas meninas têm ido ver Mulher-Maravilha caracterizadas da protagonista. E se você olhar as fotos espalhadas pelas redes sociais, vai perceber uma coisa: a heroína é representatividade pura! O significado de mulher forte e guerreira é o que realmente importa e leva crianças do mundo todo, de diferentes idades, nacionalidades, culturas e religiões, a se vestirem como ela.

 

+ Leia mais: A história doida de como Gal Gadot se tornou a Mulher-Maravilha

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