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Bluesky conquista 1 milhão de adeptos após suspensão do X no Brasil

A nossa galera ainda tá com saudades do X, por isso, escolheu o Bluesky, com interface bem parecida ao seu antecessor, viu?

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 3 set 2024, 14h13 - Publicado em 1 set 2024, 14h39

A nossa galera ainda não superou a suspensão do X (antigo Twitter), mas é claro que mais cedo ou mais tarde uma nova plataforma entraria na jogada. A rede social da vez é o Bluesky, idealizada pelo criador do Twitter, Jack Dorsey, que tem servido para ao menos sanar um pouco da saudade deixada pelo X nos últimos dias.

Segundo informações da BBC News Brasil, nos últimos três dias o Bluesky já recebeu cerca de 1 milhão de novos usuários – o que mostra um pouco do exôdo de brasileiros que tiveram que deixar de usar o X após a suspensão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

E isso não aconteceu do nada, viu? Aqui na CH nós te contamos como a decisão aconteceu após a escalada de tom entre o dono da rede social, Elon Musk, e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, nos últimos meses. Você pode ler tudo sobre isso aqui.

Como funciona o Bluesky?

Pra começar, a rede social é bem parecida ao antigo Twitter. Isso porque as publicações são curtas, de até 300 caracteres, além de poder compartilhar fotos e publicações de outros usuários.

Outro ponto interessante é que o Bluesky se propõe a ser uma ‘rede social mais democrática do que o Twitter’. Isso porque a rede social deixa disponível ferramentas anti-assédio, com possibilidade de bloqueio na menção, por exemplo, o que pode ser benéfico contra discursos de ódio.. A diretora operacional da plataforma, Rose Wang, disse, em entrevista ao Núcleo, que a rede social trabalha assiduamente para conter conteúdos tóxicos.

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“Para nós a moderação é a espinha dorsal… Temos que ter um espaço seguro, e estabelecemos políticas de comunidade que não toleram assédio ou discurso de ódio”, disse Wang ao Núcleo.

Além disso, o Bluesky tende a promover outros tipos de conteúdo e não apenas os que são mais compartilhados – o que em outras redes sociais como Instagram, Facebook e X, tendem a viralizar conteúdos com mais engajamento, incluindo conteúdos falsos.

 

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