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TV britânica se desculpa após mostrar imagem neonazista com príncipe Harry

A montagem exibida trazia uma mensagem de ódio à Meghan Markle

Por Mel Trench Atualizado em 19 set 2019, 16h41 - Publicado em 19 set 2019, 16h39

Montagem com os Famosos do signo de Virgem: Dylan O'Brien, Beyoncé e Zendaya em um fundo de textura roxa com estrelas amarelas e laranjas como decoração — Príncipe Harry Reprodução/Instagram

Eita! A BBC, canal de TV britânico, emitiu um comunicado pedindo desculpas à família real, por ter exibido uma montagem neonazista que envolvia o príncipe Harry. A empresa divulgou a imagem em dezembro de 2018 e logo recebeu uma reclamação oficial do duque de Sussex, que recorreu à Ofcom (British Office of Communication), autoridade que regula os meios de comunicação do Reino Unido. Vem entender essa polêmica!

A imagem, feita por membros de um grupo neonazista, contava com uma foto de Harry ao lado de uma arma em direção à sua cabeça. Ao redor, havia uma frase de ameaça: “Te vemos depois, traidor de raça”, a qual se referia de forma preconceituosa ao casamento do duque com Meghan Markle. Que horror!

De acordo com um porta-voz do príncipe, a montagem deixou a família preocupada em relação à segurança, além de ter causado estresse durante a gravidez da duquesa de Sussex. Imagina que situação complicada?

meghan-markle-principe-harry-o-rei-leao — Príncipe Harry e Meghan Markle na premiere de O Rei Leão em Londres Samir Hussein/WireImage/Getty Images

Em resposta ao pedido de reclamação de Harry, a BCC escreveu que a montagem havia sido utilizada no canal por ser de interesse público e para mostrar “a natureza abominável do comportamento deles”. A empresa ainda se desculpou por não ter avisado a realeza previamente. A reportagem do canal resultou na detenção de Michal Szewczu, de 19 anos, e Oskar Dunn-Koczorowski, de 18 anos, por terem dado força à atitudes terroristas.

Após o pedido de desculpas, o príncipe afirmou, por meio de um porta-voz, que a colagem poderia ter sido descrita e não exibida: “Sua alteza mantém a opinião de que, ao invés de reproduzir a imagem e dar plataforma ao que seria visto apenas por poucos, ela poderia ser descrita, para não potencializar sua influência”.

Que tenso!