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Fergie quer trocar a música pelo cinema

Os fãs do Black Eyed Peas e da carreira solo de Fergie podem ficar tristes com a notícia, mas os planos futuros da diva do hip hop são as telas de cinema.

Por Da Redação Atualizado em 24 ago 2016, 23h57 - Publicado em 19 fev 2016, 14h58

Em entrevista exclusiva para a CAPRICHO, Fergie falou sobre as suas grandes paixões (música, cinema, moda e sapatos!) e como foi se livrar do vício em metanfetaminas: “Eu não sabia que viciava tanto. Você começa a perder tudo”.

Li que você ama sapatos. Qual seu tipo preferido?

Eu amo sapatos! É uma tentação minha. Adoro os sapatos do tipo boneca com salto alto. Na hora de fazer minhas malas para turnê, é sempre uma tortura saber quais devo levar. Às vezes, até acabo pagando pelo excesso de bagagem por causa deles…

Em turnê, você tem tempo para fazer exercícios?

Eu danço muito nos shows e nos ensaios e isso já ajuda bastante. E também procuro fazer uma dieta balanceada com pouco carboidrato e muita salada. No Brasil, em especial, é difícil não cair na tentação dos rodízios. Amo a carne brasileira! Se eu não me exercito, acaba aparecendo. Aí vão dizer de novo na internet que estou grávida!

Como você e seu namorado se conheceram?

Foi engraçado porque, uma vez, eu estava lendo uma revista e uma amiga falou: “Este cara anda falando de você”. Ele dizia que tinha sonhos comigo. Eu olhei

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na agenda do BEP e vi que no mês seguinte faríamos um show no seriado Las Vegas (Josh Duhamel, namorado da Fergie, é o Danny na série), então pensei: “Esta é

a série daquele cara? Ok, então eu vou conhecê-lo”. Estava solteira, ele me convidou para sair, nós saímos.

E você o beijou no primeiro encontro?

Sim. Mas foi só isso!

Na música “Vodoo Doll”, você fala sobre sua luta contra as drogas. Como foi isso?

A música fala da minha batalha contra o vício em metanfetaminas. Achei importante que as pessoas soubessem como é difícil passar por isso.

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Qual foi o pior momento nesse período?

Uma coisa comum nas pessoas viciadas em meta-anfetaminas é fi car paranóico. Teve uma vez que eu pensei que o FBI estava atrás de mim. Eu fui para uma igreja de que eu gostava e, enquanto eu rezava e chorava, pensei: “Deus, se o FBI não estiver atrás de mim, então é a droga que está me fazendo sentir isso e eu preciso de ajuda”. E Ele me disse duas coisas: “Você tem dois caminhos a seguir” e “Por que está desperdiçando todos os talentos que Eu te dei?”. No fim, acho que tomei a decisão certa. Fui muito abençoada. Muito.

O que você diria para quem pensa em usar drogas?

Em primeiro lugar, para nem encostarem nisso. Eu não sabia que viciava tanto. Procure olhar bem para sua vida porque você começa a perder seu dinheiro, seu trabalho, seus amigos, sua família. Esses são grandes sinais. Sua voz tem sido sua vida até agora.

O que você faria se perdesse o dom de cantar?

Bom, se eu só não pudesse cantar, eu continuaria atuando, porque essa é outra maneira de se apresentar artisticamente, e eu quero muito investir nessa carreira.

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Qual seria o filme dos seus sonhos?

Eu acho que gostaria de fazer algo sério sobre alguém que passou pelo o que eu passei com as drogas, por que eu sei como é, poderia interpretar o papel muito bem.

Você vai voltar a tocar com o Black Eyed Peas?

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Olha, para falar a verdade, ainda não tenho planos para o futuro. Estou com minha agenda cheia de shows da turnê de The Dutchess por este ano e também pretendo fazer algo no cinema. Tenho um projeto com Will.i.am nessa área. Preciso arrumar tempo para o cinema. Ando pensando que meu futuro esta aí.

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