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Com concorrência forte, Bastille faz show animado na primeira noite do Lolla

Quarteto fechou a primeira noite do festival mostrando empenho em fazer uma boa apresentação

Por Gabriel Justo | Fotos: Ricardo Matsukawa/Veja.com Atualizado em 17 ago 2016, 15h54 - Publicado em 30 mar 2015, 03h20

“Nós sabemos que estamos concorrendo com Jack White, então nossa… Que legal que vocês estão aqui!” Foi assim, impressionado e feliz, que Dan Smith subiu ao palco para fechar a primeira noite do Lollapalooza 2015, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Mesmo com a concorrência de Skrillex, Jack White e do trio eletrônico Major Lazer, o Bastille conseguiu reunir o maior público do Palco AXE no primeiro dia do festival.

Se valendo da qualidade do som do palco – que esteve incrível o dia todo! -, o Bastille caprichou nas percussões do seu já conhecido pop-rock-indie-meio-meh e fez o público dançar em todas as músicas. Com a animação de Dan, não dava pra ficar parado mesmo. O vocalista estava tão empenhado em fazer um show legal que correu no meio da galera e cantou Flaws não de cima do palco, mas sim da torre do som, lá no fundão. Hahaha Adoramos você na #turmadofundão, Dan! 😉

Só não rolou dança em Oblivion, que, ao contrário de Things We Lost on Fire, foi um dos pontos mais fracos do show. “Essa é uma das nossas músicas mais depressivas, mas precisamos tocá-la aqui na América Latina”, disse Dan logo antes de começar. “Espero que vocês não durmam.” Foi difícil, mas deu pra ficar acordado. Afinal, além de ser o último show da banda no Brasil, é o último da turnê de All This Bad Blood . Não dá pra perder, né?

Já no final do show, Dan – que insistia em arranhar um português horrível, mas muito fofo – agradeceu o público dizendo que o show foi maravilhoso, e que eles não viam a hora de voltar ao Brasil. Foi aí que ele tocou um remix de Rhythm of the Night, da Corona (lembra?) e, finalmente, encerrou o show com o megahit Pompeii, sob a queima de fogos que encerrou a noite.

Apesar de não ter sido a melhor banda do dia, nem de ter feito um show supermemorável, o Bastille mostrou que tem energia de sobra e que, definitivamente, não é um One Hit Wonder . Talvez role aquele arrependimento de não ter visto Major Lazer ou Skrillex, mas ter ficado no palco AXE até o fim não foi, com certeza, uma escolha totalmente errada.

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