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Casamento real: as tradições que Meghan Markle e Harry quebraram

A cerimônia, que aconteceu neste sábado (19/5), foi muito comentada por trazer elementos novos e que balançaram os protocolos da realeza britânica

Por Da Redação Atualizado em 21 Maio 2018, 12h47 - Publicado em 19 Maio 2018, 16h15

O relacionamento de Meghan Markle e Príncipe Harry já começou dando o que falar. Pela primeira vez, uma mulher filha de mãe negra e pai branco, divorciada, feminista e mais velha que seu companheiro estava prestes a entrar para a família real britânica. O tão esperado casamento aconteceu neste sábado (19/5), na capela de St. George, no Castelo de Windsor, na Inglaterra, e, como muita gente previa, foi cheio de quebras de protocolo. A seguir, veja algumas delas.

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Príncipe Harry e Meghan Markle WPA Pool/Getty Images

Nada de madrinha
Em geral, a madrinha acompanha a noiva de carro até o lugar da cerimônia. Neste casamento real, a companheira de Meghan foi sua mãe, Doria RaGland. Enquanto Harry convidou seu irmão, William, para ser seu padrinho, a noiva abriu mão de ter uma madrinha. Segundo um comunicado oficial, “ela possui amigas muito próximas e não quis escolher uma em detrimento de outra”.

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A noiva foi para a capela acompanhada de sua mãe Richard Heathcote/Getty Images

Caminho até o altar
Como já havia sido anunciado, o pai de Meghan teve problemas de saúde e não pôde comparecer ao casamento. A noiva, então, caminhou sozinha (com pajens e daminhas atrás) por boa parte do percurso até o altar. Foi só no meio do caminho que ela encontrou com seu então futuro sogro, Charles, que a levou ao noivo.

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A presença da tradição americana
Pela primeira vez, um membro de uma congregação dos Estados Unidos participou de um casamento real. O pastor Michael Curry, filho de ativistas e forte defensor da igualdade racial, fez um discurso que marcou a cerimônia, citando inclusive Martin Luther King, ícone da luta pelos direitos civis dos negros.

O vestido
A aposta em um vestido mais ~clean~, sem rendas ou muitos bordados, não significou necessariamente uma quebra de protocolo, mas foi um assunto muito comentado – bem como a escolha de uma marca francesa (a Givenchy), ainda que dirigida por uma estilista inglesa. Importante: Clare Waight Keller foi a primeira mulher a assumir o cargo de diretora artística da grife #GirlPower.

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O vestido Givenchy de Meghan Markle WPA Pool/Getty Images

Diversidade
O gospel norte-americano se misturou com as tradições da realeza britânica. Entre os pontos altos da cerimônia, não podemos deixar de destacar a participação do The Kingdom Choir, coral formado por cantores negros que emocionou os convidados com a apresentação de Stand by Me. Além disso, o casamento também contou com a performance do violoncelista negro Sheku Kanneh-Mason, de apenas 19 anos.

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Obediência ao marido?
Nos casamentos reais (inclusive no da Rainha Elizabeth II, em 1947), faz parte dos votos da noiva a promessa de “amar, estimar e obedecer o marido”. Em 1981, Diana, mãe de Harry, quebrou esta tradição ao omitir a palavra “obedecer” quando fez seus votos. Na época, a história gerou uma polêmica daquelas! Até que, em 2011, Kate Middleton repetiu a atitude da sogra, prometendo “amar, reconfortar, honrar e proteger” o Príncipe William. Neste sábado, Meghan fez o mesmo e não mencionou nada sobre obediência.

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WPA Pool/Getty Images

Discurso da noiva
Nas festas, as noivas da realeza não costumam fazer discursos. Mas desta vez será diferente. O Palácio de Kensington já confirmou que Meghan terá a palavra.

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Que casamento, migos!

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