Entretenimento

Sophia Abrahão revela que já foi assediada por diretor de TV

Atriz falou sobre as dificuldades das mulheres na sociedade em entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan

Por Da Redação 10 jan 2017, 16h42

Sophia Abrahão foi a convidada desta terça-feira (10/1) do programa Morning Show, da Jovem Pan, e, ao falar sobre as dificuldades que as mulheres passam na sociedade, revelou que já foi assediada por um diretor de TV.

A atriz entrou no assunto depois de falar sobre o assédio dos fãs e relembrou os tempos em que morava na China, quando trabalhava como modelo. “Engraçado, na China nunca [sofreu assédio]. Apesar que era pra ter acontecido, estava com 15 anos, sozinha, em um lugar diferente, sem meus pais. E não aconteceu nada, zero tipo de assédio”, afirmou Sophia Abrahão, que na sequência fez uma revelação pesada:

“Na televisão, coisas que a gente acha que é normal e não deveriam ser, como ser assedia por diretor, já aconteceu. E te coloca naquele lugar do tipo, ‘não posso reagir porque existe uma hierarquia de poder, eu não sou ninguém aqui dentro, ao mesmo tempo eu não vou ceder. Como que vai ser esse meu fora? Porque tem que ser um fora delicado, pra eu não me comprometer profissionalmente’.”

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Sophia Abrahão continuou falando sobre situações do dia a dia, falando que o lugar que a mulher ocupa na sociedade ainda é “muito difícil” e que recentemente colocou uma roupa mais sensual para pegar um voo e que os olhares dos homens a deixaram constrangida. “As pessoas falam, ‘tá tudo igual, vocês já alcançaram tudo’. Não alcançamos nada”, desabafou a atriz. “É assédio o tempo todo, a gente já meio que desenvolveu técnicas para se livrar disso, sendo que isso não deveria acontecer”.

“Não existe essa coisa da gente não usar a roupa que a gente quer vestir. Cada vez quero ser mais sensual, feminina. O mundo utópico é o mundo que a gente pode usar o que quiser”, disse Sophia, que acredita em exemplos como do irmão mais novo de Sergio Malheiros, que desde pequeno já está sendo educado a ser e pensar diferente, sem desrespeitar as mulheres: “Quem sabe se as mães educarem mais o meninos a gente não pare de passar por isso”.