“Somos muito mais quentes no The Voice Brasil”, diz Claudia Leitte

Em entrevista à CAPRICHO, a cantora revelou que acredita que o sucesso do reality tem a ver com o jeitinho fofo dos jurados!

Por Mariana Toledo/ Fotos: TV Globo Atualizado em 4 nov 2024, 23h02 - Publicado em 25 out 2013, 12h25

Quem assiste ao The Voice com certeza se apaixonou pelos looks lindos que a Claudinha usa no programa, riu muito dos comentários divertidos que ela faz ou já está torcida pelos candidatos do time da jurada. Encontramos a cantora, em São Paulo, e ela revelou tudo sobre os bastidores do reality show . Impossível não amar!

E aí, Claudinha, por que você topou participar da segunda temporada do The Voice ?

Pra mim, tudo o que envolve música é legal. E o programa não discrimina gostos, muito pelo contrário, ele reúne gente que gosta e faz todo tipo de música. Ali, a gente pode dividir nossas experiências com os candidatos. Somos técnicos, não jurados. Foi isso que me fascinou.

Você já assistia outras versões do The Voice antes de participar?

Eu conhecia e sempre achei o máximo. Mas confesso que aqui somos mais quentes.

Por que?

A gente é mais do toque, se aproxima dos candidatos de verdade, sabe? É mais pessoal. Nos outros países, não é assim. É mais no esquema: cantou e não rolou? Então pode sair.

Mas aqui não tem tanta briga de jurados como tem lá fora, né?

Ah, é nosso estilo. Mas a gente tem uma relação que vai além do programa. Isso é muito mais importante. No dia em que a competição ficar maior do que a nossa alegria de estar junto, significa que não estamos indo bem.

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Você se inspirou em algum jurado de outro reality musical?

Hum, acho que sim. Eu me amarro no Adam Levine, do The Voice EUA ! Ele é bem divertido e acho que é assim que tem que ser.

O público faz algumas comparações entre você e a Christina Aguilera, do The Voice EUA, em relação às roupas, aos penteados, ao jeito… O que você acha disso?

Sério que as pessoas falam? Poxa, então eu acho o máximo. Ela é muito linda e incrível.

Como são as coisas nos bastidores? Rola competição entre os jurados?

Ai, competição zero. Na verdade, vou contar, tem uma competição do bem. Uma vez, eu levei um bolo de tapioca. Na outra semana, o Lulu Santos apareceu com um bolo Red Velvet gigante, só para acharem o dele melhor do que o meu. Aí, na outra, o levou Daniel balinha de coco e um bolo que a mãe dele fez. Depois o Brown levou tapioca e óculos escuro novo pra todo mundo! Ele deu de presente pra todos, pra encerrar a competição e ganhar da gente. É uma festa, a gente se diverte o tempo todo. (risos)

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Como é ser a única mulher lá no meio?

É muuuito bom. (risos) Todos têm um cuidado até exagerado comigo. Quando estou de salto e vou subir a escada, por exemplo, eles praticamente me carregam no colo. Todos abrem a porta para eu passar e ficam disputando pra ver quem vai abrir primeiro.

Você já se arrependeu de não ter virado para algum candidato?

Não, porque eu sei que todo mundo que passa naquele palco é muito bom e já faz parte do melhor da música brasileira. Não sinto culpa, nem arrependimento, porque, quem tem talento, tem chance. O que acontece é que quem está assistindo fica mais comovido porque vê a história das pessoas. Mas, na hora, a gente não sabe de nada.

Qual conselho você sempre dá para os participantes do seu time?

Quando um artista recebe um dom, um talento, ele tem duas escolhas: disseminar sua arte pelo mundo ou se esconder. Se ele escolheu ficar diante de todo mundo, ele tem que ser humilde. Se ele faz o contrário, se quer ser maior do que os outros, é fim de carreira. O artista não é diferente de ninguém.

Até agora, que apresentação mais te marcou?

Foram duas. Uma delas foi a do Sam Alves. Ele começou a cantar uma música do Bruno Mars que está muito popular e eu pensei: “Ah, ele não vai fazer nada diferente e a gente não vai virar”. De repente, o cara começou a cantar umas notas de blues que eu nunca tinha ouvido e já comecei a querer apertar o botão. Até que ele deu um grito igual ao do Bruno Mars e pronto, todo mundo virou! E ele ainda era lindo! (risos) A outra foi a da Gabi. Quando ela entrou em cena, o público já aplaudiu, então eu percebi que tinha algo diferente. Quando ela cantou, me arrepiei inteira.

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Os seus figurinos no programa são lindos! É você mesma que escolhe?

Na verdade, eu tenho um personal stylist, que sabe tudo sobre as tendências. Mas também dou meus palpites e escolho tudo junto com ele. Pra mim, não adianta a roupa ser linda se eu não estiver me sentindo bem. Preciso me sentir livre e confortável.

Qual roupa você mais gostou de usar?

Eu amei a do primeiro dia. Era um blazer de veludo, cheio de detalhes nas costas e ombreiras, que eu gosto porque deixa o look bem elegante. Também amo meu cabelo preso e gosto de usar muitas joias.

Quem aí queria ser do time da Claudinha no The Voice ? \o/

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