Lili Reinhart escreve poema emocionante em homenagem a Luke Perry

O ator morreu na segunda-feira (4) após sofrer um grave AVC

Por Bruna Nobrega Atualizado em 31 out 2024, 02h25 - Publicado em 5 mar 2019, 15h40

A notícia da morte de Luke Perry, nosso Fred Andrews de Riverdale, deixou todo mundo abalado nessa segunda-feira (5). Várias celebridades prestaram homenagens ao ator pelas redes sociais, inclusive Lili Reinhart, que faz a Betty na série e era bem próxima de Luke.

Pelo Twitter, ela escreveu: “Eu mal consigo achar palavras. Eu estou devastada. Todos nós estamos. Eu estou achando difícil de entender que ele não estará mais por ali para nos dar longos abraços e dividir sua sabedoria e bondade com todos nós. Eu estou pensando na família dele. Seus filhos. Eu rezo para que eles possam sarar e encontrar paz nessa perda devastadora. Eu não consigo acreditar.”

Algumas horas mais tarde, a atriz resolveu fazer outra homenagem a Luke através de um poema emocionante que ela postou nos Stories. No texto, ela escreve sobre seguir em frente mesmo quando parece impossível. Dá uma olhada:

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O poema que Lili Reinhart postou no Stories Reprodução/Instagram

“É estranho ver o mundo seguir em frente.
Quando alguém que você ama é levado para longe de você.
E a pequena circunferência te cercando está presa.
Congelada em um momento.
De perda.
E choque.
Ainda assim as pessoas passando por você estão se movendo à máxima velocidade.
Eles não sentiram a terra mexer? Ou andar mais devagar?
Eles podem ouvir os pensamentos gritando na minha cabeça?
O nome dele.
A cara dele.
Memórias.
Flashes.
De um amigo.
Um amigo perdido.
Nós sempre esperamos que a terra vai ficar firme.
Para o Universo sentir a perda das pessoas amadas que nós perdemos, junto com nós.
Mas ele segue em frente.
Talvez como um sinal de que nós devemos também.
O movimento de estranhos, como uma onda, nos levando com eles.
Então nós seguimos o fluxo da passagem dos outros, pegando sua energia e mantendo a nossa própria.
Porque é muito difícil dar qualquer coisa nesse momento.
Para qualquer um.
Exceto para ele.
Aquele que nós perdemos.
E eu rezo para que ele esteja silenciosamente se movendo com nós.
Nos guiando pelas ondas mesmo quando nós não conseguimos nadar.”

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