BBB23 completa um mês sem favorito: o que isso diz sobre a edição?
Não dá nem para saber qual quarto tem a maior fanbase
Há exatamente um mês, divididos/presos em duplas, os participantes do BBB23 entravam na casa mais vigiada do Brasil. De lá para cá, acompanhamos uma guerra declarada entre os quartos fundo do mar e deserto, além de tramas paralelas relacionadas a relacionamentos abusivos, objetificação feminina e por aí vai.
Depois de 22 edições, sabemos bem que cada uma é única, mas faz anos que em meados da quarta semana o público consegue imaginar quem será o vencedor ou pelo menos já tem um grupo mais querido, como aconteceu com Arthur Aguiar (BBB22), Juliette (BBB21) e a comunidade hippie (BBB20). Neste momento, no entanto, tanto a turma do sofá quanto a galera da internet não poderiam estar mais divididas.
Isso é maravilhoso, claro, porque ninguém merece dois meses de reality show previsível. Pelas redes sociais, por exemplo, não é possível sentir se Guskey (Gustavo e Key Alves) e Laried (Larissa e Fred) têm mais fãs ou haters, nem se MC Guimê e Cara de Sapato levariam a melhor ou a pior em um em paredão contra Fred Nicácio e Gabriel Santana. Até Cristian oscila entre próximo eliminado e campeão!
Por outro lado, será que nós simplesmente não estamos tããão envolvidos com o enredo e os participantes a ponto de torcermos como nas temporadas passadas? Pior que um desfecho óbvio, somente a sensação de não se importar com quem fica ou vai. E, se estamos apenas pelas tretas, é bom o Big Boss não se acomodar até o Dia 101…
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