Amy Lee está contente em vir para o Brasil

Feliz da vida com o sucesso do disco The Open Door, a vocalista do Evanescence, Amy Lee, se prepara para vir tocar no Brasil pela primeira vez.

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 23h13 - Publicado em 24 jul 2013, 18h37

O Evanescene fará quatro shows no país nos dias 17, 19, 21 e 22 de abril em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.

“Estamos muito contentes em visitar nossos fãs brasileiros. Queremos aproveitar bem a turnê. Só no final do ano vou poder relaxar e começar a escrever músicas novas”, disse a cantora em entrevista exclusiva para a Capricho.

Capricho: É difícil classificar seu estilo musical. Como você o descreveria?

Amy Lee: Eu adoro saber que é difícil classificar minha música porque isso significa que, para ouvi-la, as pessoas têm que ter a mente aberta. Eu diria que ela é uma mistura de rock com música clássica. É a Bela encontrando a Fera.

Capricho: O que você acha de cantoras que mostram o corpo para chamar atenção?

Amy Lee: Eu acho isso um lixo. Algumas cantoras da indústria pop baseiam suas carreiras nisso. Elas não escrevem suas músicas. Limitam-se a cantar e serem bonitas. Eu não sou assim e hoje sou respeitada por isso.

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Capricho: E seu estilo de roupa, qual é?

Amy Lee: Gosto de misturar o estilo vitoriano com o rock, e dou preferência a cores escuras. Meu visual combina com meu som, porque é, ao mesmo tempo, bonito e agressivo.

Capricho: Como é ser a única mulher do grupo?

Amy Lee: Para mim é super tranqüilo. Os integrantes da banda são como meus irmãos. Eles são ótimos e tomam conta de mim.

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Capricho: O seu cabelo é preto natural?

Amy Lee: Não. Meu cabelo é um castanho avermelhado. O problema de pintar o cabelo de preto é que não dá para voltar atrás! (risos) Para mudar, eu teria que cortar todo meu cabelo, e isso eu não faço! Então, ainda vou ter cabelos pretos por um bom tempo.

Capricho: Como é sua alimentação diária?

Amy Lee: Não faço regime, mas sou saudável… quando quero! (risos) Não bebo muito refrigerante.

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Capricho: Como sua vida pessoal influenciou seus dois maiores trabalhos (Fallen e The Open Door)?

Amy Lee: Eu escrevo sobre coisas reais da minha vida. Quando eu estava produzindo Fallen, eu era insegura, medrosa e me sentia presa em várias armadilhas. Eu não tinha controle sobre meus relacionamentos e sobre minha a carreira. Agora – que estou mais velha e aprendi a me levantar sozinha – as coisas têm sido muito melhores para mim. Por isso, The Open Door traz mais esperança, força, e poder, no sentido de você ser quem realmente é.

Capricho: Entre os lançamentos dos discos Fallen e The Open Door, vocês passaram por grandes dificuldades (como a saída de Ben Moody, um dos fundadores da banda, e o derrame do guitarrista Terry Balsamo). Como você encarou tudo isso?

Amy Lee: Os desafios que tivemos de enfrentar acabaram sendo bons para o Evanescence. Eu estava determinada a fazer tudo sair melhor que em Fallen. Muitos achavam que eu não conseguiria sem o Ben. Mas eu provei que estavam errados. Sou uma compositora de verdade, e não apenas o rostinho da banda.

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Capricho: Se as suas músicas são tão pessoais, por que você acha que fazem tanto sucesso?

Amy Lee: Minhas músicas falam sobre emoções, e isso todos nós temos. Todo mundo passa por tragédias, fases difíceis na vida, desilusões amorosas… Por isso as pessoas se identificam com as letras.

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