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Os principais estilos literários do Brasil

Os primeiros estilos foram o trovadorismo (poesia para ser cantada), o humanismo (do teatro de Gil Vicente) e o renascimento (do poema épico Os Lusíadas, de Luís de Camões).

Por Da Redação Atualizado em 24 ago 2016, 23h51 - Publicado em 17 dez 2015, 19h15

A literatura em português surge em Portugal, no século 12. Os primeiros estilos foram o trovadorismo (poesia para ser cantada), o humanismo (do teatro de Gil Vicente) e o renascimento (do poema épico Os Lusíadas, de Luís de Camões). Só nos anos 1600 é que começa a surgir uma literatura feita no Brasil, sobre o Brasil e para brasileiros. Acompanhe essa viagem pelas prateleiras da “biblioteca nacional”

Barroco

Usa uma linguagem extravagante, carregada de metáforas (dizer uma coisa com outras palavras), paradoxos (contradições lógicas) e antíteses (idéias opostas) para mostrar os conflitos entre a alma e o corpo. Destaque: o baiano Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno.

Arcadismo

Valoriza a razão, os clássicos de gregos e romanos e a linguagem simples, usando temas ligados ao campo. Destaques: Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa e Alvarenga Peixoto.

Realismo

Luta por causas sociais e critica os valores burgueses. A linguagem é impessoal e objetiva. Nas histórias, são explorados os perfis psicológicos dos personagens e o lugar deles na sociedade. Destaques: Raul Pompéia e a fase madura de Machado de Assis.

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Naturalismo

Acontece junto com o realismo e tem características parecidas. A diferença é que é mais explícito. Excrementos e taras são comuns nesse estilo. Destaque: Aluízio de Azevedo, autor de O Cortiço.

Parnasianismo

Os parnasianos se opunham ao realismo e ao naturalismo. Para esses escritores, o importante é a arte pela arte, versos perfeitos, rimas ricas e muito comportadas. Destaques: a tríade de poetas Olavo Bilac, Raimundo Correa e Alberto de Oliveira.

Simbolismo

Inspirado em obras francesas, fala de espiritualidade com muitas metáforas, em poemas que parecem descrições de sonhos. Procurava mostrar que as coisas podem assumir valores simbólicos. Destaques: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.

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Pré-modernismo

Nessa época, os escritores só têm um traço em comum: serem diferentes. As obras trazem influências dos estilos anteriores, mas com inovação, preparando o terreno para a revolução modernista. Destaques: Augusto dos Anjos, Euclides da Cunha e Lima Barreto.

Modernismo

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Valoriza linguagem cotidiana, a liberdade de expressão e a brasilidade. O grande marco é a Semana de Arte Moderna, que aconteceu em São Paulo, em 1922. A segunda geração foi a do Romance de 30, livros regionalistas e engajados. Destaques: Mário de Andrade, Oswald Andrade, Carlos Drummond de Andrade (não são parentes), Graciliano Ramos, Jorge Amado e Erico Verissimo.

Autores contemporâneos

Nas últimas décadas, não há movimentos claramente identificados ou autodenominados, como os modernistas. É como se cada autor estivesse trilhando o seu caminho. Há experimentação formal e reflexões sobre a vida moderna. Destaques: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Rubem Fonseca e Carlos Heitor Cony.

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