Aula básica sobre tarot
Se a astrologia é um instrumento eficiente para o autoconhecimento, o tarô ajuda a identificar as energias que atuam a favor em um momento específico
Os seguidores do oráculo não acreditam em acaso, muito menos em sorte. Para eles, o nosso inconsciente é que nos leva a puxar as cartas e a interpretação do jogo indica caminhos, que a gente pode ou não seguir. Ou seja, nada está escrito nas estrelas. A consulta do destino com o tarô é bem antiga e ninguém chegou ainda a um consenso quanto à sua origem.
Como se organiza um baralho de tarot?
Pode ter sido no Egito antigo, na Índia ou na China. Mas todo tarô tem obrigatoriamente 78 cartas: 22 arcanos maiores e 56 menores. Os maiores são considerados sagrados e os menores representam as situações do dia-a-dia. Arcano, aliás, significa mistério.
Os povos do Egito criaram os jogos de baralho com os arcanos menores para garantir a sobrevivência do tarô. Eles já diziam: “O caminho da virtude às vezes não dura muito, mas o caminho do vício permanece”.
O louco: é a única carta do tarô que não tem número. É também o único arcano maior que entrou para o baralho comum, como o curinga. O louco convida à ousadia, mas também lembra que toda aposta envolve riscos.
Previsão
Vamos simular uma retirada de cartas? Supomos que o tarólogo Geraldo Spacassassi tenha jogado as cartas para saber do amor. O que ele viu:
Ponto de partida: a torre. Ela pede pé no chão. Ou seja, o cara ideal pode estar bem pertinho e a gente perdendo tempo exigindo uma perfeição que não existe.
O que ajuda: A imperatriz. Ela indica que é hora de qualidade e não quantidade.
O que atrapalha: O imperador. Ele representa o desejo de poder e controle sobre a situação. Com isso, o tarô está dizendo para tomarmos cuidado com atitudes muito possessivas.
O caminho a seguir: O enamorado. É uma carta inspiradora. Mas que aparece também para nos tranqüilizar de que o amor será sempre uma dúvida.
A resposta: A força. Ela nos chama para a perseverança, para nos mantermos firmes nas nossas escolhas.