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Vídeo do assassino de George Floyd espancando menino negro é encontrado

O ex-policial Derek Chauvin está sendo investigado agora por ter quase matado um adolescente negro em Mineápolis em 2017

Por Isabella Otto 24 abr 2021, 11h35

Na última terça-feira, 20, o ex-policial Derek Chauvin, de 45 anos, foi considerado culpado pela morte de George Floyd. Doze jurados decidiram o caso em unanimidade e a sentença será decreta em oito semana. Acredita-se que o homicida possa pegar até 40 anos de prisão por homicídio culposo, negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd e causar a morte, sem intenção, através de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana. Na última sexta, 23, contudo, uma nova informação a respeito do norte-americano pode aumentar seu tempo na cadeia.

Derek Chauvin, assassino de George Floyd, no tribunal de Justiça, vestindo um terno cinza e olhando com cara fechada para a câmera
CourtTV/Pool camera/Reprodução

Um vídeo de Derek Chauvin espancando uma criança negra de 14 anos por 17 minutos chegou novamente ao conhecimento da polícia, que está investigando agora esse caso ocorrido em 2017.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está conduzindo a investigação e os direitos humanos foram acionados. Se Chauvin for formalmente acusado pelo governo federal e condenado, pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua, mesmo tendo atuado como policial no passado.

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Segundo documentos judiciais apresentados por promotores, o caso contra o adolescente negro ocorreu em 4 de setembro de 2017, em Mineápolis. A polícia teria recebido um chamado de violência doméstica que uma mãe estaria sofrendo dos filhos. Um dos meninos seria o jovem de 14 anos. Por ter demorado a obedecer os comandos, Chauvin usou de força bruta para imobilizá-lo. A intensidade dessa força utilizada é assustadora e leva a crer que, se não tivesse sido parado, o adolescente teria tido o mesmo fim que George Floyd. Inclusive, em cena muito parecida, o jovem implora para o policial tirar o joelho do pescoço dele, pois ele não estava conseguindo respirar. “O vídeo mostra um tratamento muito mais violento e agressivo do que na época Chauvin reportou para a polícia”, concluiu um dos procuradores. 

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