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Policial é denunciado por estupro coletivo; vítima foi ameaçada com arma

Crime ocorreu em uma festa em Goiás e, de acordo com o Ministério Público, as violências aconteceram em "escala de revezamento"

Por Isabella Otto 9 nov 2021, 17h18

Nesta terça-feira, 9, o Ministério Público de Goiás divulgou o nome de dois homens envolvidos num crime de estupro coletivo que ocorreu na noite do dia 9 de outubro, durante uma festa em Águas Lindas. Irineu Marques Dias é policial militar e Thiago de Castro Muniz é representante comercial.

Foto da mão de um homem segurando uma arma de fogo. Dá pra ver que ele usa um moletom cinza.
igor_kell/Getty Images

Acredita-se ainda que outros quatro homens tenham contribuído com a violência, mas nenhum deles ainda foi identificado. A vítima foi estuprada dentro de um dos quartos da casa onde o evento estava ocorrendo. Ela havia se recolhido para descansar, uma vez que a celebração duraria até o dia seguinte.

 

De acordo com o MPGO, Irineu colocou a arma de fogo que carregava sobre a cama, numa tentativa de intimidar a moça. Ele tirou toda a roupa dela e os estupros começaram em uma “escala de revezamento”. A vítima foi forçada a fazer sexo oral e vaginal, e também forçaram sexo anal. “Chegavam a ficar três por cima de mim. Um no meu rosto e os outros em outras partes do meu corpo. Eu não conseguia falar. Eu estava simplesmente sufocada e com uma arma próxima a mim(…) Foi aterrorizante“, disse para a polícia.

Um inquérito policial foi solicitado pela promotora Renata Caroliny Ribeiro e Silva, para que os coautores do crimes sejam identificados, e os dois denunciados serão investigados e julgados.

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