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Para a FIFA, Marta não é a maior artilheira da história das Copas do Mundo

A Federação Internacional de Futebol disse que não dá para dizer que a Marta superou o jogador alemão Klose. Entenda o porquê!

Por Isabella Otto 1 jul 2019, 11h54

Na partida contra a Itália na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019, que aconteceu no dia 18 de junho, a atacante Marta, camisa 10 da Seleção Brasileira, se tornou a maior artilheira da história das Copas, superando o ex-jogador alemão Miroslav Klose. A FIFA, contudo, não considera correta a afirmação de que a brasileira tenha superado o atacante.

À esquerda, a jogadora Marta. À direita, o alemão Klose. Getty Images/Getty Images

De acordo com a federação, essa afirmação não procede porque a FIFA classifica as Copa do Mundo Masculina e Feminina como torneios diferentes. Ou seja, mesmo que eles sejam mundiais de futebol, não podem ter um ranking unificado. “A FIFA classifica a Copa do Mundo Masculina e a Copa do Mundo Feminina como duas competições separadas”, escreveu representante do órgão em entrevista à Folha.

 

Apesar disso, Marta continua sendo a artilheira da Copa Feminina. Klose continua com o posto de artilheiro da Masculina. Para a atacante, contudo, isso não muda o fato de ela ter quebrado um recorde – e feito mais gols em Copa que um homem. “Num esporte que ainda é masculino para muitos, temos uma mulher como a maior artilheira das Copas. É para todas elas”, declarou Marta após o jogo em que marcou o gol especial.

Na teoria, a decisão da FIFA deve ser acatada, afinal ela representa o órgão máximo do futebol no mundo. Na prática, contudo, não há como negar: Marta da Silva tem 17 gols marcados em um mundial enquanto Miroslav Klose tem 16.

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