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No Brasil, Meg Cabot diz que só insiste em não ser feminista quem não entende a palavra

A autora do sucesso O Diário da Princesa defende discurso de igualdade de Jennifer Lawrence.

Por Isabella Otto Atualizado em 17 ago 2016, 17h33 - Publicado em 19 out 2015, 14h10

E aí que Mia Thermopolis cresceu e está prestes a se casar! O novo romance de Meg Cabot, O Casamento da Princesa, chegou às prateleiras e a autora está no Brasil para divulgar o livro. Ela fica no país até o dia 23 ( confira mais detalhes sobre #MegNoBrasil clicando aqui! ) e, recentemente, participou da Feira Internacional de Cachoeira, na Bahia, ao lado de Paula Pimenta.

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A escritora contou que, no novo livro da saga, Mia está com 26 anos e enfrenta os desafios da idade adulta – e da modernidade. Celulares de última geração, internet 24h, Netflix, redes sociais… “O primeiro O Diário da Princesa foi publicado no ano 2000, nos Estados Unidos. Muitas das leitoras daquela época têm hoje a idade da personagem Mia no novo livro (entre 25 e 26 anos). Elas estão encarando os mesmos desafios da vida que ela encara em O Casamento da Princesa : a formatura, o primeiro emprego, o início da carreira, um possível casamento e o começo da própria família”, revelou Meg em entrevista ao Diário de Pernambuco .

A escritora também falou sobre o fato de a protagonista da saga ter empoderado milhares de garotas, de diferentes gerações, ao redor do mundo: “pelo menos, nos Estados Unidos, temos algumas celebridades que insistem em não ser feministas por que não entendem o que essa palavra significa. Para elas, isso parece algo negativo, quando, no fundo, significa exatamente o que a Jennifer Lawrence está pedindo : recompensas iguais por trabalhos iguais. Ainda existe uma enorme pressão para que as garotas sejam as mais bonitas, as mais magras, as mais populares…”, afirma Meg.

A autora garante que Mia será mais girl power do que nunca no novo livro! “Eu acredito que agora Mia esteja procurando por sua própria realização, sua missão, um encontro consigo mesma, que é o que todos procuram. É o sentido da vida. A felicidade no amor é secundária diante disso, já que não se pode encontrá-la até que você encontre o seu próprio lugar no mundo . Isso não ficou claro nos livros? Se não ficou, preciso falar com o meu editor!”, brinca.

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