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‘Muitas coisas estão melhores, mas devemos continuar lutando’: o ENEM foi apenas o começo

Por Da Redação 26 out 2015, 11h20

Feminista: pessoa que acredita na igualdade social, política e econômica entre os sexos.

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Desde muito tempo, nós, mulheres, somos sombra dos homens. Somos excluídas e tratadas com menosprezo, pelo simples fato de termos um órgão sexual feminino – para não ser mais clara. Mas você sabia que “ser mulher” vai muito além disso? Pois é. Pode acreditar.

As mulheres, desde cedo, são expostas à mídia e à sociedade de uma forma muito cruel. “Você não deve comer muito, você deve usar 36, não deve perder a virgindade antes dos 18 e nem deve pensar em ser solteira pelo resto da vida”. Por esses e muitos outros motivos, tanto físicos quanto emocionais, as mulheres são consideradas o sexo frágil. Mas é justamente aí que entra o feminismo: para dar apoio e ajudar a todas a enfrentar esse desafio que é “ser mulher”.

Infelizmente, isso não é o suficiente. Mulheres sofrem agressões, desigualdade e desprezo em todos os lugares do mundo. Só no Brasil, existem vários grupos de apoio a mulheres – e muitos deles são feministas -, mas, mesmo assim, a mulher continua sendo exposta para quem achar que pode. Sendo objetificada. Todos nós somos seremos humanos. Homens, mulheres e crianças. Todos nós devemos ter os mesmos direitos e, obviamente, os mesmos deveres. Nada justifica a violência contra ninguém.

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Mas, então, por que mesmo com tantas campanhas e discussões, a violência contra a mulher ainda está presente na sociedade?“. Ah, parece que cada um tem os seus motivos, por mais injustificáveis que eles sejam. Muitos ainda estão presos ao passado, achando que lugar de mulher é na cozinha, debaixo do marido e cuidando das crianças. Medo? Insegurança? Síndrome do Patriarcado? Vide exemplo abaixo, de um dos candidatos do ENEM 2015:

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Vamos deixar bem claro, mais uma vez: lugar de mulher é onde ela quiser. Não devemos parar de lutar contra essa questão jamais. Aliás, mais do que nunca, é hora de tentar mudar isso. Seria injusto dizer que nada mudou. Muitas coisas estão melhores. Mas, é claro, devemos continuar lutando – e não apenas sonhando – por um futuro próximo em que as mulheres possam, de vez, andar até seus carros sem medo de sofrer assédio sexual ou moral, estejam elas com as roupas que estiverem.

Somos todas livres para fazer o que quisermos. Somos espíritos e corpos com livre arbítrio e não podemos deixar nada nem ninguém nos impedir. Não podemos deixar um puxão de cabelo, uma cantada ou qualquer outra tipo de assédio e/ou agressão anular nossa liberdade de espírito, de sermos mulheres e viver todas as coisas boas que ainda temos para viver.

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Nosso gênero não nos define. Muito menos nossas roupas, nossos gostos e/ou nossos companheiros.

Somos todas livres. E se você pensa como o cara aí de cima… Bom, nesse caso, livre, para você, só o choro. (E quem quiser bater um papinho comigo, estou no meu blog, no meu Instagram e no meu Twitter.)

Beijos e viva o ENEM 2015!
Bá Morais

 

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