Garota de 4 anos decide ser árbitra ao ver uma mulher em campo
Encantada, ela perguntou ao pai: "O cabelo dela é igual ao meu, eu posso ser juíza?"
É tão difícil ligar a televisão e ver um jogo de futebol com mulheres em campo que, infelizmente, muitas meninas ainda crescem acreditando que não podem jogar bola. Era basicamente isso que passava pela cabeça de Clara Walker, de 4 anos, até o momento em que, enquanto assistia um jogo com seu pai no estádio, viu uma assistente mulher correndo com um apito na mão e percebeu que também podia fazer parte do mundo futebolístico.
Segundo Nathan, seu pai, Clara sorriu para ele e disse: “O cabelo dela é igual ao meu, eu posso ser juíza?“. A assistente que estava à beira do campo, Melissa Burgin, estava sendo bandeirinha na partida entre Garforth Town e Hall Road Rangers.
O caso ganhou tanta repercussão na internet que a menina foi convidada pela Football Association (FA) para participar de um jogo com seleções femininas, na companhia de Melissa. Ocupando o cargo de quinta assistente, Clara ajudou a conferir o estado das redes dos gols antes do jogo. Além disso, ela também ganhou seu próprio kit de arbitragem, com um apito e uma bandeirinha.
Segundo o site Trivela, Melissa ficou surpresa com a reação de Clara. “É muito emocionante saber que nós estamos inspirando uma geração mais jovem”, disse. O pai da menina explicou que eles já tinham visto mulheres jogando futebol antes, mas nunca uma árbitra. “Foi a constatação de que ela poderia ser parte disso no futuro“, ressaltou. Nathan também revelou que sua filha sempre gostou de ficar olhando os árbitros, pois preto, como o uniforme deles, era sua cor preferida.
Mais um caso que mostra o quanto a representatividade importa. Esperamos que cada vez mais meninas saibam que elas são livres para torcer, jogar e apitar fora ou dentro de campo, independentemente do que as outras pessoas digam.