E quando nossa barriga fica cheia de borboletinhas?

Oi meninas, eu sou a Bárbara (a Bá, para os mais íntimos) e esse é um texto que eu escrevi já faz um tempo e achei aqui nas gavetas da vida. É. Como vocês podem perceber, é sobre o primeiro amor. Espero que gostem, lá vai: Ah… O primeiro amor! Quando nossa barriga fica cheia […]

Por Da Redação Atualizado em 1 nov 2024, 13h47 - Publicado em 19 fev 2016, 14h58

Oi meninas, eu sou a Bárbara (a Bá, para os mais íntimos) e esse é um texto que eu escrevi já faz um tempo e achei aqui nas gavetas da vida. É. Como vocês podem perceber, é sobre o primeiro amor. Espero que gostem, lá vai:

Ah… O primeiro amor! Quando nossa barriga fica cheia de borboletinhas. Nossos olhos começam a brilhar. Quando as paredes da casa ficam cheias de frases românticas. Quando a gente começa a entender o amor, ou pelo menos, o começo dele.

Eu ando pensando muito no meu “primeiro amor” e, para falar a verdade, não me lembro muito bem dele. Desde pequena sou de ter quedinhas pelos meninos mais bonitos e eu sempre fui a esquisita de cabelo enrolado que ninguém dá bola. Amores platônicos, desde cedo.

Me deu uma nostalgia dessa sensação de gostar de alguém e de estar descobrindo a aventura que é amar. Então, decidi escrever sobre isso.
Quando a gente se apaixona pela primeira vez, é quando tudo começa a fazer sentido. A gente tem vontade de sair de casa e ficar olhando a pessoa o dia inteiro, escrever seu nome na carteira da escola, fazer planos. É nosso primeiro contato com a dor.

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Acho irônico como que “dor” rima muito com “amor”. E na medida que a gente vai crescendo e entrando cada vez mais em contato com esse mundo, a gente descobre que essa rima não existe apenas gramaticalmente.

Eu poderia chegar aqui e falar coisas do tipo: “Não se apaixone, não vai dar certo”. Sim, eu poderia. Mas para falar a verdade, eu devo ser uma das poucas pessoas que ainda acreditam completamente no amor. Acredito que o amor existe, sim. E ele sempre dá certo.

É tudo tão inocente e tão novo. É como se a maldade ou o sofrimento não existissem. E quando a gente vê que a realidade é muito pior do que a gente imaginava, é quando a gente fica pronto pra crescer.

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O nosso primeiro amor, sempre será como nos filmes. É exatamente como “Meu primeiro amor” (se você tiver sorte, claro). É quando a gente acha que as coisas podem dar certo. E quando elas dão errado… Quando elas dão errado, quando elas nem ousam dar certo. A gente se isola do mundo por um tempo, luta por ele ou de tão cansado, a gente descobre que o amor não é tão legal quanto nos filmes.

A gente quebra a cara pela primeira vez. Sente vontade de morrer e de desistir de tudo. Tudo parece desabar. Pela primeira vez. O nosso choro, a nossa decepção. Tudo parece perdido. As borboletas morrem, os olhos perdem o brilho. As paredes perdem a cor, e voltam a ficar vazias. Tudo fica perdido. Uma hora a gente se recupera, e fica pronto para passar por tudo isso de novo. Acredite!

Ah, e se você quiser falar comigo, eu estou no Instagram (@barbaramoraisd) no Twitter (@barbaramoraisd) e no meu Blog (docecomolimao.com). Estou sempre por aí. Tamo junto.

Bá Morais.

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