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Astrólogo analisa o caótico ano de 2020 e faz considerações sobre o futuro

Pelo ponto de vista da astrologia, "2020 nunca poderia ser um ano fácil". Entenda os porquês

Por Isabella Otto Atualizado em 6 ago 2020, 20h41 - Publicado em 6 ago 2020, 13h11

O ano é 2020 e as coisas fugiram do controle. Uma pandemia assolou a humanidade, que precisou adotar um esquema de quarentena, mudar e rever hábitos. Tudo mudou em meio à loucura ao mesmo tempo em que parece que o ano pausou em março, quando a ameaça de um vírus parecia algo remoto em muitos países, como no Brasil. O ano de Sol em Leão prometia ser mais leve, trazer mais vitalidade e leveza, e realmente trouxe para algumas pessoas que, em meio ao caos, conseguiram sentir essas boas energias e receberam notícias agradáveis. Mas então o que aconteceu? Quando tudo desandou? Conversamos com o astrólogo Brendan Orin, do Astrocentro, maior comunidade de esotéricos do Brasil, para descobrir o ponto de vista da astrologia e se há uma explicação – ou várias – para ~o ano em que a Terra parou~.

Nadia Bormotova/Getty Images

Para fazer qualquer tipo de previsão mais completa, é preciso analisar o céu do momento. No caso, todo o céu de 2020, não apenas o signo solar que o rege. E logo aí Brendan já alerta: “2020 nunca poderia ser um ano fácil, pois começamos com uma conjunção bem poderosa e específica de Júpiter, Saturno e Plutão no signo de Capricórnio. Estamos falando de planetas cujas órbitas são distintas e mais demoradas. Em dois mil anos, o encontro desses três planetas aconteceu apenas três vezes.

Analisar esses três planetas é importante para compreender o que que está rolando. “Saturno é o senhor do tempo, um pai rigoroso e tradicionalista que cobra todo tipo de mudança que deve acontecer com o amadurecer da vida [estabilidade profissional, construção de família, status social, coisas que a sociedade nos cobra]. Plutão fala de todas as coisas que lutamos para evitar, como as transformações que saem do nosso controle [morte, perda de emprego, problemas em relacionamentos, finais de ciclo, etc], assim como tabus da vida cotidiana [preconceitos velados de toda estirpe]. Por onde Plutão passa, mudanças acontecem. Júpiter, por sua vez, amplifica o poder de tudo o que toca, aumentando o peso dos dois outros planetas e conferindo a isso tudo um tom de esperança e fé”, pontua o astrólogo. Essa rara conjunção acontece em Capricórnio, signo regido por Saturno, que reforça os conceitos de tradicionalismo e tempo, tem ligação com a maturidade e crises internacionais (políticas e financeiras), apresenta uma energia vagarosa e riscos para as pessoas mais velhas. É justamente por isso que parece que o ano voou ao mesmo tempo que parece que está ele congelado, com todos os dias sendo eternos domingos.

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Anos de conjunção entre Saturno e Plutão costumam ser caóticos, marcados por tensões coletivas, medos e muita insegurança, principalmente envolvendo o futuro e questões financeiras. Em 2001, quando ocorreu o atentado às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, tínhamos no céu essa temida conjunção. “Precisamos tomar cuidado com essa energia, não permitindo que o medo vença. Saturno está desde 2017 em Capricórnio, o que trouxe mudanças significativas para o mundo como um todo, em especial nos setores políticos”, alerta Brendan.

Mas não é possível culpar a astrologia por tudo o que está rolando. Na verdade, ela funciona mais como um guia que nos ajuda a prever questões que podem eventualmente acontecer, com base na observação do movimento aparente dos astros em comparação com a vida na Terra e seus eventos. “Veja que os astros não são bons ou ruins, eles simplesmente são. Não é como se houvesse uma maldição ou algum tipo de energia ruim no astral porque essa conjunção aconteceu. Todas as nuances do Universo fazem parte da vida, assim como a transformação. E a passagem do novo coronavírus pelo mundo certamente faz parte desse processo”, diz o astrólogo.

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Anna Pavlovetc/Getty Images

Brendan Orin ainda explica que, no final do ano, Júpiter se encontrará com Saturno em Aquário, ampliando essa necessidade de altruísmo global e em decisões cotidianas. “Estamos aprendendo, ainda que a passos de formiga, que nossas atitudes impactam diretamente na vida do outro. O simples fato de usar máscaras, de respeitar a quarentena, de cuidar do emocional das pessoas que amamos mesmo à distância, tudo isso pode salvar vidas. E salva! Se fizermos nossa parte, evoluiremos como sociedade e como seres humanos. É possível nos livrarmos de toda essa crise, precisamos apenas melhorar até o momento em que essa grande conjunção acontece em Aquário, no dia 20/12/2020“, dá o prazo.

Então, quer dizer que teremos um 2021 mais tranquilo? Sim e não. Estamos vivendo um ciclo de Saturno desde 2017, e ele vai durar até 2052. Costuma ser uma fase muito intensa, com grandes acontecimentos, principalmente envolvendo estruturas sociais: governos, movimentos de classe, escândalos de poder, transformações profissionais, regimes políticos, padrões sociais… Apesar desse cenário, o próximo ano tende a ser mais leve e deve ser recebido de peito aberto e com muita responsabilidade. É enfim a transição entre as eras de Peixes e Aquário se fazendo ser notada, e sinalizando que a tecnologia e os avanços da humanidade podem ser tanto positivos quanto negativos, especialmente para a natureza. Cabe a nós conciliá-los com nossa existência terrestre. “Trate os outros como gostaria de ser tratado, aprenda a ouvir mais. Entender a dor e o lugar do outro nos ajuda a expandir nossos horizontes. Essas pequenas atitudes inspiram outras pessoas a mudar. Nós estamos todos conectados, e a vida muda quando você muda. Lembre-se disso“, finaliza Brendan.

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