Continua após publicidade

2020 deve ser o ano mais quente da Terra; setembro bateu todos os recordes

"Esta onda de calor que se instalou no Brasil está reescrevendo a climatologia de temperaturas no país"... E no mundo!

Por Isabella Otto Atualizado em 7 out 2020, 19h37 - Publicado em 7 out 2020, 12h34
colecao-roupas-capricho-marisa
Divulgação/CAPRICHO

Na manhã desta quarta-feira (7/10), o centro de pesquisas global Copernicus Climate Change (C3S) divulgou um levantamento sobre as alterações climáticas da Terra que mostra que setembro foi o mês mais quente até hoje já registrado.

Com relação a setembro de 2019, tivemos um aumento de 0,05ºC. A estimativa é de que a onda de calor continue até o final do ano, especialmente no Brasil, com o início do verão em dezembro. Sendo assim, é provável que 2020 seja considerado o ano mais quente da História.

Esse recorde de temperaturas, além de provocar estragos naturais, consequências do aquecimento global, pioram cenários causados pelo homem, como a maioria dos incêndios na Amazônia e no Pantanal, muitas vezes resultado da limpeza de pastos. “Esta onda de calor que se instalou no Brasil no final de setembro e nos primeiros dias de outubro de 2020 será amplamente estudada pela academia, porque está reescrevendo a climatologia de temperaturas no país, batendo recordes de calor de mais de cem anos”, disse Josélia Pegorim, meteorologista do Climatempo, ao O GLOBO.

Além das queimadas, que são intensificadas e intensificam o aquecimento global, foi registrado neste ano o maior derretimento de gelo marinho no Ártico desde 2012. “A combinação de temperaturas recordes e o recuo do gelo marinho do Ártico realça a importância de melhorar e ampliar o monitoramento dessa região, que aquece mais rapidamente do que em qualquer outra parte do mundo”, explicou o diretor do Copernicus Climate Change, Carlo Buontempo.

View this post on Instagram

Neste #diainternacionaldepreservaçãodacamadadeozônio, nossa editora @isaaotto mostra como as queimadas na Amazônia e no Pantanal têm relação com a destruição da camada de ozônio, num ciclo maléfico ao #meioambiente e aos seres humanos. 🌎🔥 #salveaamazonia #salveopantanal

A post shared by CAPRICHO (@capricho) on

Continua após a publicidade

Nos últimos dias, todo o Brasil registrou temperaturas acima da média. Na última terça-feira (6), termômetros de regiões do interior de São Paulo marcaram mais de 40ºC, por exemplo! O que estamos sentindo, contudo, não é simplesmente calor. É a natureza se revoltando.

Recentemente, o prédio da Metronome, famosa instalação artística de Nova York, nos EUA, expôs um relógio inspirado no do Juízo Final, com os dizeres “a Terra tem um prazo”. Ele começou marcando o tempo de “7:103:15:40:07”, que representa os anos, os dias, as horas, os minutos e os segundos até o planeta entrar em colapso. Para criar o cálculo, foram usados como base dados do instituto Mercator Global Commons, de Berlim, na Alemanha. Apesar de o prazo ser de anos, cientistas da International Energy Agency garantiram em junho que a humanidade tem até o final de 2020 para evitar uma drástica crise climática. Caso contrário, será mesmo o início (não tão início assim) do fim.

Já segue a CH nas redes sociais?
INSTAGRAM | TIKTOK | TWITTER | FACEBOOK | YOUTUBE

Publicidade