10 vezes em que você pôde (e sempre poderá) se inspirar em Lupita Nyong’o

A atriz nasceu no México, mas se considera queniana de coração, e vem encantando o mundo. Com razão! Lupita Amondi Nyong'o: um nome para nunca esquecer

Por Isabella Otto Atualizado em 4 nov 2024, 16h05 - Publicado em 30 jan 2015, 13h26
1. Quando a atriz abriu o coração e contou que nem sempre se orgulhou da sua cor de pele, mas que descobriu que ela não determina caráter

Na verdade, cor de pele não deveria importar, muito menos determinar o caráter ou a qual classe social a pessoa pertence. Para muitas jovens negras, Lupita Nyong’o virou uma heroína, da mesma forma que Oprah Winfrey foi o grande exemplo da atriz quando ela não conseguia encontrar o seu espaço na sociedade. Em uma entrevista concedida à revista Essence, Lupita falou que quando era mais nova, rezou para ter uma pele mais clara, já que, nos programas de TV, filmes e novelas, as mulheres negras nunca ganhavam papel de destaque. “Eu ligava a TV e só enxergava pele pálida, fui provocada e insultada sobre o tom da minha pele cor de noite(…) Eu espero que minha presença na tela leve outras meninas a admirarem sua própria beleza”, confessou Lupita, que também encontrou inspiração na modelo Alek Wek. 

//instagram.com/p/nK54ytHuXW/embed/Lupita acredita que a maior beleza é aquela que vem acompanhada de autoaceitação, autoconfiança e amor próprio. A atriz postou a foto acima no Instagram, logo após ser considerada a mulher mais linda do mundo. “Love your stage, at any age”, escreveu (algo como “Ame sua fase, em qualquer idade”).

 
2. Bolou um discurso lindo, apresentado durante o 7º Essence Black Women in Hollywood, falando metaforicamente sobre a sua própria infância e sobre a aceitação da beleza negra
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=ChpriB5ktGg%5D
 
3. Criou um projeto social que, além de denunciar o preconceito contra os quenianos albinos, fez com que ela se formasse com louvor na Universidade de Hampshire
O Trabalho de Conclusão de Curso na universidade norte-americana, onde cursava Cultura Africana e Cinema, foi um relato social de uma situação que Lupita acompanhou de perto, enquanto ainda morava no Quênia. O documentário intitulado In My Genes (“Em Meus Genes”) conta a história da luta diária de oito quenianos albinos, que sofrem preconceito frequentemente. (Se você quiser conferir o trabalho da Lupita, clique aqui!)
 
4. Participou de outro projeto com importância sócio-ambiental, desenvolvido pela ONG Nature Is Speaking, no qual conscientiza as pessoas a respeitarem as flores, que não são apenas bonitas
http://rd3.videos.sapo.pt/playhtml?file=http://rd3.videos.sapo.pt/eZ9Z7bfv0dNugZl6WDQA/mov/1
“A Natureza não precisa das pessoas. As pessoas precisam da natureza.”
 
5. Colocou a família, que é a sua grande fonte de inspiração, em primeiro lugar
“Minha avó, minha mãe e minhas tias são culpadas por eu ter me apaixonado pela minha cor, minha ancestralidade e tudo que ela simboliza. No entanto, quantas meninas puderam viver isso? Quantas negaram sua cor, sua origem, seus familiares por conta de uma ausência de identificação e representatividade numa fase onde naturalmente nos espelhamos em alguém que possui características que ansiamos internalizar?”, questionou Lupita durante discurso no Essence Black Women.
 
6. Estudou e deu duro para alcançar seus objetivos de vida

Além de estudar Cultura Africana e Cinema na Universidade de Hampshire, Lupita fez um mestrado em atuação na tradicional Universidade de Yale, uma das mais conceituadas dos Estados Unidos. Apesar de ser filha do senador queniano Anyang Nyong’o, Lupita sempre foi atrás de seus próprios sonhos, mesmo que muitos não acreditassem neles. “Em algum momento da minha adolescência, a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’ parecia ser a única pergunta nos lábios dos adultos. Parece ter tanta pressão quando somos jovens para nos definirmos por apenas uma coisa; e eu discordo disso. Nós podemos e devemos ser capazes de nos definirmos com muitas coisas, pelo tempo que precisarmos. Especialmente as crianças”, afirmou durante a Conferência da Mulheres de Massachusetts, em 2014.
 

7. Não desistiu na primeira dificuldade que lhe foi imposta
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Em 2014, Nyong’o conquistou diversos prêmios por sua atuação no filme 12 Anos de Escravidão, inclusive um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Fama, trabalhos, muitas protagonistas… Bem, era o esperado, mas segundo o jornal The Hollywood Reporter, a indústria da fama ainda não dá destaque para atrizes negras, que não fazem parte do padrão do grande público. “Hollywood ainda costuma favorecer celebridades negras que tenham a pele mais clara, como Beyoncé e Halle Berry”, escreveu o colunista na matéria. Na vida, Lupita revelou que sempre enfrentou muitas dificuldades, a maioria delas por conta da sua cor de pele, mas nunca desistiu. É por conta disso, e de todo o seu talento, que acreditamos que o sucesso da atriz não é modismo ou coisa passageira.

8. Continuou com a mesma humildade de sempre, mesmo após ser considerada a mulher mais bonita de 2014 pela revista People

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“Ser sensual, eu acho, é alegrar-se com a força da vida, da própria vida, e estar presente em tudo o que se faz, desde o esforço de amar até o ato de repartir o pão”, revelou durante entrevista concedida ao jornalista e diretor de cinema Harold Von Kursk. 
 
9. Aliás, com esse prêmio, Lupita quebrou um paradigma 

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Lupita foi a primeira mulher negra a receber o título da revista.

 
10. Revelou que tenta sempre ser o exemplo que gostaria de ter tido durante a sua infância e adolescência

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“E por isso espero que a minha presença em suas telas e revistas possa levá-la, jovem, em uma viagem semelhante. Que você sinta a validação de sua beleza externa, mas também chegue ao mais profundo objetivo que é ser bonita por dentro”, revelou. Esse é um dos maiores sonhos da atriz.
 
Lembre-se das palavras de Lupita: “não há tom para essa beleza”… Nem para a sua! 😉

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