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Atriz de Sex Education fala de autoestima: “Escrevia ‘gorda’ no espelho”

Aimee Lou Wood, a Aimee Gibbs na série da Netflix, fez um desabafo emocionante sobre os problemas de distúrbio de imagem que enfrentou

Por Izabel Gimenez Atualizado em 22 jan 2020, 17h13 - Publicado em 22 jan 2020, 16h57

Aimee Lou Wood, que dá vida à personagem Aimee Gibbs em Sex Education, fez um desabafo emocionante em entrevista à Glamour UK. A atriz de 24 anos falou sobre autoestima e se emocionou ao contar que, por bastante tempo, enfrentou problemas de distúrbio de imagem e sofreu com transtornos alimentares.

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I LOVED THIS SHOOT SO MUCH. Felt like Brigitte, Twiggy, Diane Keaton, Venus and Cindy Lou Who all rolled into one 😏 📸: @mollieroseuk Assistant: @sashasvanner Hair: @patrickwilson Make Up: @emilywoodmakeup Styling: @emmalanestylist Used in @glamouruk

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A jovem tocou no assunto quando questionada sobre sua primeira aparição na série, que acontece em uma cena de sexo. A atriz então disse que, apesar de ainda ter certas inseguranças, principalmente ao gravar nua ou ao fazer cenas de masturbação, sabe como isso é importante para as meninas que acompanham o programa. “Imagine as garotas mais novas que vão assistir isso e pensar: ‘Nossa, que bom! Eu também faço isso’ ou ‘A gente nem sempre está perfeita'”, era isso que passava pela cabeça de Aimee nos momentos mais complicados.

“Eu lembro que, antes da primeira cena de sexo, pensei: ‘Certo, tudo bem. Vou começar a comer saladas todos os dias’, e obviamente não fiz isso. Esse foi um ponto de virada para mim, ao tomar a seguinte decisão: ‘Na verdade, não vou mudar a aparência do meu corpo antes desta cena, porque é assim que o meu corpo é'”, continuou. 

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Ela ainda explicou que, até hoje, ainda precisa relembrar a si mesma como é fundamental procurar um caminho mais positivo de autoaceitação, já que, por muito tempo, repreendeu todas as suas ações para poder se encaixar em certos padrões. Tentando segurar as lágrimas, a atriz contou que, quando era mais nova, se penalizou bastante por isso. “Eu escrevia ‘gorda’ no espelho, para me lembrar toda vez que eu me olhasse que eu era apenas isso. Hoje, eu sei que isso é apenas um adjetivo que demonizamos, mas eu não via dessa forma”, falou. E essa “demonização” precisa acabar, né?

Acho que aprender que a perfeição não existe e que a beleza está nessas falhas e nas nuances das nossas individualidades é a coisa mais libertadora de todos os tempos, porque, senão, você vai lutar por algo que não existe durante sua vida inteira”, completou.

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Assista à entrevista completa:

Que o desabafo dela ajude muitas outras garotas! 

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