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“Fiquei com vergonha de dizer não”

Por Da Redação 26 jul 2012, 23h58
Vergonha de dizer não
Reprodução

Na semana passada, vocês leram o relato da primeira vez da K. Hoje a história é mais tensa. Com a C., a primeira vez passou longe de ser um conto de fadas.

Vejam só:

“O cara era o mais popular do colégio e pediu para ficar comigo em uma festa. Eu tinha 15 anos, tinha acabado de mudar de escola e achei que ia ser ótimo ficar com ele. Nem pensei muito e aceitei o pedido. No dia seguinte, ele me evitou, mas me ligou e passamos umas 3 horas conversando. Pareço boba, mas me apaixonei. Convidei o menino para vir à minha casa e começaram uns amassos mais fortes.

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Estávamos sozinhos e eu tentava segurar a empolgação dele. Eu era virgem e sempre sonhei que minha primeira vez fosse numa praia sob a luz das estrelas, o que, é claro, não aconteceu. Ele começou a forçar a barra, fiquei com vergonha de dizer não e rolou. Foi horrível! Eu não parava de pensar na minha mãe, em como estava sendo inconsequente e no quanto ia me arrepender depois. Foi tudo mecânico: transamos, nos vestimos e ele foi embora. Depois desse dia, ele me ignorou.

Impossível ter sido mais traumático. Eu chorava todo dia. Queria voltar no tempo e não ter feito o que eu fiz. Até namorei um cara depois, mas era só ele tentar algo a mais que eu já ficava brava. Pensei que tinha algum problema, que não ia conseguir transar nunca mais! Passaram-se quase dois anos e eu só voltei a pensar no assunto quando conheci meu atual namorado. Ele era muito fofo comigo, me respeitava e esperou o meu tempo. A minha segunda vez foi perfeita. A gente estava junto havia 6 meses e rolou tudo naturalmente. Não senti dor nem medo e a única coisa em que eu pensava era em como aquilo estava sendo lindo. A primeira reação que ele teve foi dizer que me amava. Não foi na praia, mas foi exatamente como eu sonhei. Por isso, considero essa minha primeira vez!”

Vocês já passaram por alguma coisa parecida? Escrevam sua história aí do lado.

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UPDATE:

A CAPRICHO não incita ou estimula que garotas ou mulheres façam sexo sem vontade ou que se rendam à pressão de seus pares. Ao contrário, essa questão é constantemente discutida neste blog e com um posicionamento bastante claro, como está evidenciado em posts como os listados abaixo:

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http://capricho.abril.com.br/blogs/sexo/tenho-que-fazer-tudo-o-que-meu-namorado-quer-ate-onde-devo-ir/

http://capricho.abril.com.br/blogs/sexo/e-se-eu-me-arrepender/

http://capricho.abril.com.br/blogs/sexo/como-dizer-para-o-garoto-que-nao-estou-a-fim-de-transar/

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http://capricho.abril.com.br/blogs/sexo/nao-tenho-vontade-de-transar/

http://capricho.abril.com.br/blogs/sexo/o-que-eu-devo-conversar-com-o-garoto-antes-da-primeira-vez/

http://capricho.abril.com.br/blogs/sexo/como-a-gente-sabe-que-esta-pronta-pra-transar

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Entendemos que é nossa função instruir e munir adolescentes de autoestima e conhecimento para que enfrentem com mais tranquilidade os dramas relacionados à sua sexualidade. Acreditamos, no entanto, que a troca de experiências também é uma forma de aprendizado, debate e discussão. De depoimentos como este, as garotas tiram lições que serão aplicadas em sua vida. A deste post é: “não faça nada contra a sua vontade” ou “tenha coragem de dizer não – ou você pode se arrepender para sempre”.

 

 

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