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Blog da Galera: ‘Me amar me fez ver a vida de um jeito melhor’

Lorena Souza, da Galera CAPRICHO, sempre sofreu por ser magrinha, mas acabou aceitando o próprio corpo e se tornando uma pessoa muito mais feliz com isso.

Por Marcela Bonafé Atualizado em 12 set 2016, 15h44 - Publicado em 12 set 2016, 15h37

Olá, galera! Tudo bom com vocês? Aqui quem fala é a Lorena Souza e este é o meu primeiro post no Blog da Galera! Hoje, vim contar para vocês um dos maiores aprendizados da minha vida: a autoestima! E, bem, não sou a pessoa mais bem resolvida nesse mundão, porém evolui tanto nesse assunto e quero dividi-lo com vocês. E, quem sabe, ajudar também!

Sempre fui magrelinha. Isso não me incomodava até os 10, 11 anos de idade. As meninas que conhecia, que estavam ao meu redor, começaram a engordar, ganhar corpo. Um pouquinho de bunda aqui, um peitinho ali, uma coxona acolá… E nada de a Lorena encorpar! Então, comecei a me achar diferente, a me comparar com elas, e a minha autoestima ficou lá pra baixo.

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A partir daí vieram tantas e tantas críticas de mim para mim mesma… Nariz, orelha, sorriso, cabelo… E cada vez o modo de me ver piorava. Passei a não querer ficar de biquíni na praia, algo que sempre amei, a não querer usar o shorts de educação física na escola e por aí vai.

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Até que eu finalmente entendi que o que realmente faltava era eu me aceitar do jeitinho que era. Entender que eu era única. Que precisava estar satisfeita comigo mesma – essa, sim, era a opinião que valia a pena ser ouvida. Porém, não foi tão fácil assim, demorei anos para entender.

Após refletir muito, vi que estava me matando por dentro, toda aquela falta de amor próprio iria afetar tanto meu presente como o futuro. E, afinal, o que tinha de tão ruim em ser magra? Em meu nariz não ser pequeno? Foi com mudanças do meu interior que mudei a minha forma de ver meu exterior. “Eu quero gostar de mim e eu vou gostar!”, foi o que pensei. Parei de ser tão dura comigo mesma e de me criticar tanto. E aos poucos a confiança foi nascendo.

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Isso não tem nada a ver com ser metida, a enxergar somente a si. É simplesmente se amar. Nos permitir olhar no espelho e não ver somente aquilo que não gostamos. A focar naquilo que fica até imperceptível com tanta autocrítica. Hoje, minhas perninhas finas e ossinhos à mostra não me incomodam mais. Ao contrário, eu os amo desse modo. Me amar me fez ver a vida de um jeito melhor. A ser mais eu.

Aprendi também que nosso corpo é só uma casca. Que acolhe e guarda o que realmente importa, o que somos, o que exalamos por esse mundo. Nosso caráter, humanidade, bondade, humildade. E devemos cativar e ser cativados pela beleza interior!

Enfim, dê uma chance a você e lembre-se sempre: você é linda!

Até a próxima,
Lorena Souza 

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