Continua após publicidade

This is Us: 5 motivos para se apaixonar pela série do momento

A novata tem conquistado muita audiência nos EUA e mesmo sem querer, fui visgada pelo drama e não consigo largar mais

Por Priscila Harumi Atualizado em 10 dez 2016, 14h14 - Publicado em 10 dez 2016, 12h15

Não tem como negar, essa temporada da TV aberta americana talvez tenha sido uma das mais fracas da história. A TV aberta está em um cenário muito mais difícil do que há alguns anos, em que a competição deixou de ser somente com seus pares ou a TV a cabo, mas incluiu outros serviços para assistir TV como a Netflix, Amazon, entre outros.

Além disso, a qualidade criativa da TV aberta caiu demais. Quando parei para analisar, acho que esse foi um dos únicos anos que não senti uma necessidade enorme de assistir tudo o que foi lançado nessa fall season (até porque eu queria ter vida além da minha TV, já que foi um dos anos que teve mais produções na história). Achei a maioria das estreias batida, com temas fracos e que parecia que eu já tinha visto antes. Esse é o período que sempre usei para selecionar quais séries novas seriam acrescidas à minha listinha depois de assistir aos pilotos e quais entrariam para sempre depois de conferir alguns outros episódios das que tivessem me conquistado no piloto. Não ria, eu tinha um sistema!

milo
Divulgação/Divulgação

Enquanto todas as emissoras de TV aberta (ABC, NBC, Fox, CW e CBS) tem perdido audiência, algo impressionante tem acontecido: This is Us tem crescido nesse ambiente adverso. No último episódio de 2016, o especial de Natal, a audiência chegou em 10.93 milhões de telespectadores, um número incrível, considerando que seu programa antecessor, The Voice, é um reality show que atingiu 10.10 milhões.

De fato, This is Us era um sucesso até antes mesmo de estrear. O trailer teve 15 milhões de views no Facebook nas primeiras 48h. Se juntar os números de Facebook e YouTube, o trailer foi visto mais de 60 milhões de vezes!

Continua após a publicidade

kevin

Fui assistir ao novo drama da NBC sem compromisso. Claro, em partes, porque tinha o Milo Ventimiglia no elenco e eu assisto tudo o que o pessoal de Gilmore Girls está presente. E não é que, apesar do apelo emocional e da sua breguice em algumas cenas, o negócio é bom?

Agora estou convertida e completamente viciada, percebendo que ela entrou para aquela categoria de série que aguardo ansiosamente ao novo episódio toda semana… E aqui estão alguns motivos para você se apaixonar junto comigo:

1) Milo Ventimiglia e um elenco fantástico

Continua após a publicidade

jack-di-this-is-us
NBC/Divulgação

Não é só o Milo e o fato dele estar lindo na série. Ele tem também mandado muito bem na atuação, sempre sendo o personagem que mais gosto de assistir. Ele e o Randall, interpretado por Sterling K. Brown, que levou o Emmy por American Crime Story: People Vs O.J. Simpson. Os dois sempre trazem o melhor da série. O elenco tem também Mandy Moore, que está excelente mesmo com uma forçação de barra da equipe de maquiagem. Além dos queridos Justin Hartley (que já fez Smallville, Revenge, entre outras) e Chrissy Metz (novata mas que já fez American Horror Story).

2) A maior reviravolta e surpresa que você respeita

randall

Já que a série é cheia das reviravoltas – sério, eles conseguem surpreender em todo episódio – eu estou evitando ao máximo não trazer nenhum spoiler, apesar de achar difícil viver sem nos dias de hoje. É cada reviravolta que eu fico que nem os dois no gif acima! Um choque atrás do outro e talvez um dos motivos que eu queria tanto que mais gente estivesse assistindo: vamos conversar sobre esses twists, meu povo!

3) Temas familiares e do dia a dia

2

A série não tem super poderes, nem vampiros ou zumbis. É sobre temas familiares, com muita doçura e que tem muita catarse. Kate (Chrissy Metz) sofre com a obesidade e a tentativa de perder peso, Kevin (Justin Hartley) tem problemas de auto-estima e carreira e Randall (Sterling K. Brown) acabou de reencontrar o pai que o abandonou quando bebê. Além de Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore), pais de primeira viagem que terão um trabalhão pela frente.

Continua após a publicidade

O criador Dan Fogelman sabe muito bem contar essas histórias e tem um elenco capacitado para encontrar grande energia em pequenos momentos da vida. Os objetivos e os desejos dos personagens são tão delicadamente desenvolvidos que é bem difícil não se envolver. Há uma falta de cinismo presente na série, o que é bem interessante, mas que às vezes escorrega para o lado brega da força, que eu cismo em ignorar.

4) O choro é livre

crying

Eu juro que tento não ser chorona, mas olha as séries que eu assisto! No penúltimo episódio chorei nível Grey’s Anatomy primeiras temporadas… O negócio é intenso, então tenha sempre lencinho por perto!

Continua após a publicidade

Claro, é um monte de momentos feitos para chorar, mas vai um pouco além disso. As cenas são curtas e cheias de potencial emocional, que depois de usar seu coração como um saco de pancadas, deixam você meio dolorida e sem saber o que aconteceu direito. Mas a manipulação emocional está enraizada na autenticidade e humanidade real, o que faz toda a diferença.

5) Ame-a ou deixe-a

thisisus
NBC/Divulgação

É um grande drama familiar reconfortante que tem comparações com Parenthood – o primeiro sinal de se você vai adorar ou odiar – com um elenco de pessoas apaixonantes e histórias cativantes. E se você já revirou os olhos lendo até aqui, não assista. É ok, mas não se impressione quando as pessoas disserem que não conseguem conter as lágrimas com esse drama lindo.

Continua após a publicidade

Vem conversar sobre séries comigo também no Instagram @priharumi | Twitter @priharumi

Publicidade