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Outlander e o triângulo amoroso impossível

Por Da Redação Atualizado em 24 ago 2016, 15h49 - Publicado em 18 dez 2015, 16h44

Tenho chamado Outlander de “Game of Thrones para mulheres românticas”. Já mencionei aqui antes que sou uma romântica incurável, por isso, quando soube que Outlander é cheia de romance, não pude deixar de ir conferir.

A série mostra a vida de Claire, uma enfermeira de guerra do exército britânico, em 1945, que é casada com Frank, um historiador inglês. Eles vão passar a lua de mel na Escócia e misteriosamente, Claire é levada para o ano de 1743, depois de tocar umas pedras mágicas.

Rapidamente, ela precisa se adaptar a esse tempo diferente e ameaçador. Ela conhece o clã Mackenzie e o maravilhoso Jamie, um escocês romântico e guerreiro, iniciando um triângulo amoroso impossível. Não só entre dois homens diferentes, mas duas épocas bem distantes.

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Ela consegue abrigo com o clã por ter habilidades medicinais e começa a buscar uma forma de voltar para Frank, mas precisa se casar com Jamie para se proteger contra o doentio e perverso Jack Randall, um oficial britânico (ancestral de Frank) que é simplesmente o vilão mais repugnante e detestável que já vi (sério, e isso que eu achava que o Joffrey era terrível).

O recurso de triângulos amorosos é super explorado em séries de TV que tem essa pegada romântica, mas nesse caso, fiquei intrigada porque simplesmente não consegui me decidir. Entendo que o Jamie é maravilhoso e meu coração se inclina pra ele, como o da Claire. Mas meus céus, e o coitado do Frank que está lá em 1945 sem saber o que aconteceu com o amor da vida dele? Ele também é maravilhoso e não tem culpa de ter um ancestral com a mesma cara que ele e que é o mal encarnado. Ele não imagina o que aconteceu (ou acontece) em 1743 durante a disputa pelo trono entre ingleses e escoceses. Urgh, eu simplesmente não tenho ideia do que faria no lugar da Claire. É impossível escolher um lado (apesar de ela ter escolhido, por sinal, ainda nessa temporada).

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Outlander é uma série da Starz, um canal americano com programação bem masculina, mas tem conquistado o público feminino com essa adaptação dos livros da Diana Gabaldon. A escritora tem já oito obras publicadas e a série está indo para a segunda temporada ano que vem (e terá um episódio dirigido pela autora). A primeira temporada é muito boa, com um episódio melhor do que o outro, contando a história através de alguns poucos flashbacks e sem medo de ser ousada (meaning: alguns nus frontais masculinos e cenas de sexo bem gráficas).

A química entre Claire e Jamie é viciante e apesar de alguns momentos serem bem perturbadores, é compreensível o romance que se surge desse encontro que desafia a compreensão do tempo. Ainda não ficou claro por quê Claire foi parar nessa época, se ela realmente não irá se perguntar sobre o Frank, os impactos no futuro com o conhecimento que ela tem do que irá acontecer historicamente e como lidar com o fato de que teremos que esperar até agosto de 2016 para continuar com essa história!

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Enquanto isso, ficarei escutando no repeat a música tema da série que é outra coisa viciante, tanto que, está concorrendo ao Emmy 2015 de Melhor Composição Musical para uma série.

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