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New Star: a dupla brasileira Dubdogz já tocou em 10 países

Os gêmeos Marcos e Lucas Schmidt começaram a carreira de música eletrônica aos 15 anos.

Por Bruna Nobrega Atualizado em 25 jun 2017, 08h24 - Publicado em 25 jun 2017, 08h24

Aos 23 anos, Marcos e Lucas Schmidt formam a dupla eletrônica Dubdogz, que junta mais de 140 mil ouvintes mensais no Spotify e foi parar no top 10 do iTunes com seu novo lançamento, Sunrise. “Ver a aceitação do público dá uma animação maior, a gente fica mais inspirado”, contou Marcos à CAPRICHO. Eles curtem o estilo desde criança e, por isso, sentiram na pele o crescimento do eletrônico no país. “Lembro que, uns quatro anos atrás, a gente tocou num baile de 15 anos e todo mundo ficou olhando estranho. Hoje em dia, recebemos convites para festas toda hora, todo mundo quer ouvir”, concluiu.

Diego Migotto/Divulgação

O COMEÇO

Os irmãos começaram a gostar do eletrônico por causa do tio, que os apresentou ao gênero musical e a um DJ que os mostrou as primeiras técnicas. “Ele ensinava a gente a tocar só por curiosidade, de brincadeira mesmo, porque viu que a gente gostava”, contou Marcos. Mas, aos poucos, a paixão foi crescendo e essas aulas não bastaram. Então, aos 15 anos, eles foram de Juiz de Fora (MG) para São Paulo fazer um curso de produção musical. A partir daí, as coisas aconteceram rápido e, um ano depois, eles já lançaram seu primeiro álbum. “Gravamos rápido porque, na época, só podiam se apresentar (em festivais) os DJs que tivessem pelo menos uma hora de música própria”, revelou.

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Diego Migotto/Divulgação

INTERNACIONAL

Também não demorou muito para a música deles sair do Brasil. Aos 16 anos, os irmãos foram para o México fazer seu primeiro show gringo. “Tinha uma página que divulgava música eletrônica e, por lá, a gente viu que estava indo muito bem no México. Foi quando rolou o convite pra tocar”, explicou Marcos. E os shows não pararam por aí. Hoje, o Dubdogz já passou por dez países ao redor do mundo. “Você entra nos serviços de streaming e sabe que a galera está escutando a música, mas chegar lá e ver com os próprios olhos é muito bom”, disse. “A Austrália foi o lugar que mais surpreendeu. A plateia é muito parecida com a do Brasil, eles são muito animados. Mas também é muito legal chegar em um país como a Indonésia ou a África do Sul e ver o pessoal cantando.”

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Diego Migotto/Divulgação

ADAPTAÇÃO

Antes de serem o Dubdgoz, os irmãos formavam a dupla Ruback, que tinha um som mais pesado, mas o projeto acabou ficando de lado. “No começo do Dubdogz a gente meio que conciliava os dois, mas agora, com a agenda está cheia, está bem difícil tocar o Ruback”, explicou Marcos. O amadurecimento dos dois também contribuiu para a mudança do som: “Quando a gente tocava no Ruback era menor de idade, não podia ir às baladas. Aí com 18, 19 anos, começamos a frequentar outro ambiente e gostamos muito. A mudança foi meio natural”, contou Lucas. Por isso, agora os meninos estão investindo em músicas com vocalistas. “A gente tem um sonho de lançar um álbum só com essas músicas e atingir um público não só da música eletrônica”, disse Marcos.

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