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Biel é acusado de assédio sexual por repórter de portal brasileiro

Denúncia foi feita pelo Portal iG nesta sexta-feira (3/6)

Por Equipe CAPRICHO Fotos: Reprodução Atualizado em 24 ago 2016, 12h51 - Publicado em 4 jun 2016, 14h40

Uma repórter do Portal iG, que pediu para não ser identificada, denunciou Biel, de 20 anos, na 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo por assédio sexual. A jornalista alega que, durante uma entrevista, o cantor a chamou de “gostosinha” e que a “quebraria no meio” se mantivesse relações sexuais com ela. Segundo o Portal iG, a delegada titular Giovanna Valenti disse que existem fortes evidências de que a jornalista de 21 anos tenha sido vítima do crime. 

+ Em comunicado, Biel diz que foi mal interpretado em caso de assédio sexual

O episódio envolvendo Biel e a repórter, que aconteceu em maio deste ano, estaria registrado em áudio. Na ocasião, que também foi registrado em vídeo, a profissional pergunta se o cantor é “bi” e ele responde: “Por quê? Vocês quer que eu te mostre com atos e ações?”. Ele também completa a resposta falando que é “heterossexual” e que “gosta é de b*****”.

Ainda no relato divulgado pelo Portal iG, o cantor teria colocado a repórter em outra situação de constrangimento, ao pedir para ela atender seu celular. A jornalista fala ao amigo que Biel está dando uma entrevista e é chamada de “cuzona” por ele.

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Na sequência, conforme noticiou o Portal, Biel pega o aparelho e retorna a ligação para o tal amigo, com o seguinte diálogo: “Mano, que ramelona essa mina, mas dá um desconto porque ela é gostosinha”, disse o cantor, na frente de outros jornalistas.

A garota de 21 anos contou que só fez a denúncia “para poder fazer o meu trabalho e esse tipo de coisa não acontecer mais” e que recebeu o apoio de toda sua equipe.

O Portal iG diz que Biel foi intimado a depor e que já teria dado seu depoimento na delegacia que cuida do caso. Eles afirmam ainda que o presidente da Warner Music Brasil, Sergio Affonso, entrou em contato com o portal e considerou o acontecimento como “lamentável” e “fora do contexto atual de lutas pelos direitos das mulheres”.

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