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Anitta é convidada para debater criminalização do funk no Senado

Ela e outros artistas foram convidados a conversar sobre o assunto em uma audiência pública no Senado.

Por Bruna Nobrega Atualizado em 22 jun 2017, 16h22 - Publicado em 22 jun 2017, 16h21

No começo do mês, Anitta foi ao Twitter expor sua opinião sobre a proposta de criminalização do funk que tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal e que trata o ritmo brasileiro (designado de “falsa cultura” pelo relator e empresário paulista Marcelo Alonso) como um crime de saúde pública.

Na época, a cantora escreveu, entre outras coisas, que “A lei certa deveria ser que todo filho de quem decide nosso futuro fosse obrigado a estudar em escola pública sem cursinho particular, que sua família fosse obrigada a frequentar os hospitais públicos e não criminalizar uma das poucas formas que essa gente conseguiu para ganhar a vida”.

Nesta quinta-feira (22), um novo capítulo foi adicionado a essa história. O senador Romário Faria fez uma postagem no Facebook anunciando que realizará uma audiência pública sobre a proposta e está convidando vários artistas, como Anitta, Nego do Borel e Valesca Popozuda, para o debate.

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Romário escreveu: “Eu, como um carioca nato e um eterno funkeiro, sou totalmente contra essa proposta. Além de ser inconstitucional, por atentar contra a liberdade de expressão, o funk tira pessoas do desemprego, gera renda e movimenta a economia. Como bem disse a presidente da comissão, senadora Regina Sousa, o funk começou no Rio de Janeiro, mas ganhou o Brasil. Se tornando mais um ritmo musical que expressa a identidade de uma grande parcela da população.”

A proposta passou para a Comissão de Direitos Humanos do Senado com cerca de 22 mil votos. Agora, ela precisa ser aprovada na Comissão para se tornar um projeto de lei.

Será que a Anitta vai participar do debate?

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