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E se abraçássemos todas as culturas com o mesmo afinco com que nos apropriamos delas?

Por Da Redação Atualizado em 17 ago 2016, 17h25 - Publicado em 19 fev 2016, 14h58

Hey, gente linda! Estão bem? Aqui é a Gabi e hoje vim dar a minha opinião sobre um assunto bem complicado, que vem sendo discutido muito nas redes sociais: apropriação cultural.

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Deixa eu explicar melhor. Há pouco tempo, estávamos na “vibe” dos turbantes, certo? Praticamente, em todos os lugares, se via ao menos uma pessoa usando. Mas você sabia que por trás desse simples acessório existe toda uma história cultural de um povo? É disso que se trata a apropriação cultural: usar peças, acessórios, expressões ou símbolos de uma cultura sem nem ao menos saber o que eles representam. Só porque é bonito ou está na moda. O turbante que as escravas usavam não tem o mesmo significado do turbante que a Mariana Ximenes, por exemplo, está usando na capa de uma revista.

Li vários artigos sobre o assunto e alguns falavam sobre a apropriação cultural remeter a discriminações. Por exemplo: uma pessoa branca que usa dreads, blackpower ou turbantes é estilosa, enquanto uma pessoa negra é oprimida socialmente. Por mais que “a cor da pele não seja mais importante que o brilho do olhos”, toda uma história de preconceito vem junto. É o que a Amandla Stenberg, atriz de Jogos Vorazes, questionou quando viu uma foto da Kylie Jenner de trancinhas. “A apropriação ocorre quando um estilo leva a generalizações racistas ou estereótipos, mas é considerada como legal ou engraçado quando os privilegiados a tomam para si”, explicou. Talvez isso aconteça nos dias de hoje pelo simples fato de uma cultura ter sido imposta aos nativos no período colonial, fazendo parecer que a cultura nativa não era boa o suficiente para ser seguida. É assim até hoje…

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Mas agora imagine se todos nós, ao invés de nos apropriarmos de tantas culturas, abraçássemos todas elas com o mesmo afinco e carinho? Não se trata de perder as suas origens, se trata de saber o valor simbólico e histórico daquilo que você está usando. E isso vale para todas as culturas e etnias!

É isso, gente. E fiquem espertas, porque esse assunto pode ser abordado no ENEM, hein!?

Beijos,
Gabrielle Cavalcanti

 

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