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Em prol do absorvente interno

Por Da Redação Atualizado em 24 ago 2016, 21h04 - Publicado em 18 dez 2015, 16h44

Vocês já devem ter percebido que eu visto a camisa do absorvente interno, defendo mesmo, com unha e dentes. É que eu acho que ficar menstruada é coisa de mulher das cavernas. Não gosto de me sentir oprimida ou dependente de nada, ainda mais se isso for uma chateação sobre a qual não podemos ter controle.

E eu sempre tive isso muito claro. Eu fiquei menstruada com 12 anos. A primeira (digo PRIMEIRA) vez que meus primos combinaram de ir a um parque aquático delicioso que tinha perto da casa da minha avó e eu me liguei que não ia poder ir porque estava menstruada, eu chamei a minha mãe num canto e disse: “mãe, não acredito que vou deixar de fazer as coisas por causa disso! Quero experimentar um ob”. E a minha mãe, meio surpresa e meio entendendo a minha situação, disse que tudo bem e me deu umas instruções.

Vou dizer, não foi lá muito fácil colocá-lo na primeira vez: a gente não está acostumada a mexer no nosso corpo, tem medo de que doa, não sabe a melhor posição. Pode acontecer de na primeira vez ele não ficar bem encaixado e incomodar e tal. Mas eu não sosseguei até descobrir como fazer (as instruções da bula ajudam). Fui ao clube, me diverti pra caramba e, ainda por cima, fiquei com uma sensação ótima de ter controle sobre o meu corpo!

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Mais vantagens:
– é muito mais higiênico (não cheira, não te deixa suja, é fácil de trocar)
– não marca a roupa
– não vaza

A dúvida de sempre:
Perde a virgindade? É como eu sempre digo: alguns tipos de hímen pode se romper com o absorvente interno. Mas isso, para mim, não significa perder a virgindade.

Convencidas?

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